MPE quer que Chaves reveja terceirizados na Santa Casa
O procurador Mauri Ricciotti afirma que a troca de comando na junta interventiva da Santa Casa de Campo Grande pretende "implantar o que nos propusemos na ação civil pública".
Na semana passada, o juiz da Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, Nélio Stábile, acatou pedido feito há quatro meses e autorizou que o ex-reitor da Uniderp, Pedro Chaves, substitua o médico Rubens Trombini na presidência da Santa Casa.
O magistrado também aceitou mudança para o cargo de administrador geral. Sai Natalício Gonçalves de Almeida e entra Salim Cheade, ex-diretor executivo da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) e atual assessor especial da prefeitura. Apenas o contador indicado pelo governo do Estado, Edson da Matta, permanece na junta.
De acordo com Mauri Ricciotti, o MPE aposta na experiência de Pedro Chaves em macro gestão. "Temos que implementar mudanças para que o hospital funcione de maneira mais eficaz", afirmou o procurador em entrevista ao jornal Bom Dia MS, da TV Morena.
Conforme o procurador, a questão mais urgente é a revisão dos contratos terceirizados. "Há distorção entre o que ganham [empresas] e o que fica para o hospital. Pode ter a volta de alguns serviços para a própria Santa Casa.