MS está entre os 10 com máquina pública mais cara
O estudo mais recente sobre a relação gastos público por habitante, coloca Mato Grosso do Sul entre os 10 estados do País onde a máquina pública custa mais caro à população. As informações são referentes ao ano de 2005, divulgadas em estudo do IPEA (Instituto de Econômica Aplicada).
No Estado, só em custos com pessoal e funcionamento da estrutura do governo cada habitante gastou em média R$ 1.832,00. O cálculo é simples, feito a partir da divisão do valor das despesas públicas (R$ 4.148 bilhões), pelo número de habitantes, que em 2005 era de 2.264 milhões em Mato grosso do Sul. Com a máquina pesada, 19,17% do PIB (Produto Interno Bruto) sul-mato-grossense, que fechou 2005 com R$ 21.6 bilhões, são comprometidos com o funcionamento da máquina.
O Acre é o líder nessa relação, com 37,27% do PIB comprometidos. Já São Paulo, Santa Catarina e Paraná aplicam menos de 9% do PIB com gastos públicos. Na composição dos custos da máquina, o valor referente a pessoal é o que mais pesa.
Esse tipo de despesa, também segundo pesquisa do Ipea, subiu em Mato Grosso do Sul. O índice que em 2002 comprometia 34,97% da Receita Corrente Líquida, em 2006 passou a representar 43,55%.
Nesse período, o Estado apresentou o 5º maior índice de crescimento nesse tipo de gasto no País. O montante também beira o máximo permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, que estabelece relação despesa de pessoal/RCL em no máximo 49%.
