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Cidades

MS tem 7º melhor qualidade de vida na infância no País

Redação | 22/01/2008 13:20

A qualidade de vida das crianças de Mato Grosso do Sul deu um salto significativo no período de 8 anos entre 1999 e 2006, segundo atestam os números do Relatório Mundial da Infância, divulgado nesta terça-feira (22 de janeiro). O documento, elaborado pelo Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), aponta que nesse intervalo de tempo, o Estado subiu de 11º para 7º lugar no ranking do IDI (Índice de Desenvolvimento Infantil), entre as 27 unidades unidades da federação.

Os dados divulgados apontam que o Estado, assim como o resto do País, ainda está longe de chegar a um IDI elevado, mas já está distante também do índice tido como baixo, numa escala que vai de 0 até 1. O índice de MS em 2006 atingiu 0,751, contra 0,625 de 1999. O relatório do Unicef aponta que em 2004 a nota já havia aumentado para 0,681, elevando o estado em dois degraus no ranking estadual, para o 9ª lugar. Em 2006, houve o salto maior, colocando o estado mais perto do IDI considerado safistafório, que é de 0,8.

No Brasil, em 2006 só três estados alcançaram um IDI maior que 0,8: São Paulo, que é o campeão em qualidade de vida na infância, com índice de 0,856, Santa Catarina, com 0,82, e Rio de Janeiro com 0,805. A evolução de 1999 para 2006 é evidente no País todo, já que no fim do século passado, o País tinha um IDI de 0,61, ampliado para 0,67 em 2004 e para os atuais 0,73, valor próximo do de MS.

O resultado só não é melhor por conta dos resultados do Nordeste e do Norte, onde o Índide de Desenvolvimento Infantil ainda está na casa dos 0,6. Mas mesmo nessas regiões sabidamente mais pobres houve melhoria, considerando que até 1999, a maior parte dos estados dessas duas regiões tinham IDI baixo, próximo de 0,5. O estudo cita entre umas das causas dessa melhora os programas sociais que atendem famílias de baixa renda.

Parâmetros - O índice formulado pelo Unicef leva em consideração quatro critérios em relação ao processo de sobrevivência, crescimento e desenvolvimento das crianças no primeiro período de vida. O estudo avalia o número de crianças menores de 6 anos com pais com escolaridade precária, a cobertura de vacina tetravalente em crianças menores de 1 ano, o número de mães com cobertura pré-natal e de crianças matriculadas na pré-escola.

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