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Cidades

MS tem maior índice de casamento de divorciadas com homens solteiros

Carlos Martins | 17/12/2012 12:05
(Foto: Luciano Muta)
(Foto: Luciano Muta)

Mato Grosso do Sul é o Estado, ao lado de São Paulo, que apresenta o maior índice de casamento entre mulheres divorciadas e homens solteiros no País. O percentual desse tipo de união atingiu no ano passado 6,8% (em 2010 o índice era de 5,5%), com o casamento de 956 mulheres nessa condição no Estado, das quais 508 em campo grande. Em São Paulo, o índice chegou a 6,4%, com o casamento de 16.947 divorciadas no Estado (3.831 estavam na Capital). Estes dados fazem parte das “Estatísticas do Registro civil 2011”, divulgadas nesta segunda-feira pelo IBGE, e que incluem o número de divórcios, casamentos, óbitos, nascimentos.

De acordo com o IBGE, em 2011 o número de casamentos - 1.026.736 - cresceu 5% comparado a 2010. Deste total, 1.025.615 casamentos envolveram cônjuges de 15 anos ou mais. Isso fez com que a taxa nupcialidade se elevasse em relação a 2010 (6,6‰), atingindo quase 7,0 casamentos para mil habitantes de 15 anos ou mais. As taxas mais elevadas ocorreram em Rondônia (10,0‰), Distrito Federal (9,0‰), Espírito Santo (8,6‰) e Goiás (8,6‰). As menores foram no Amapá, (3,9‰) e Rio Grande do Sul (4,7‰).

Já o casamento de mulheres solteiras com homens solteiros em Mato Grosso do Sul em 2011 foi de 10.668 no Estado e 4.788 em Campo Grande; o de mulheres viúvas com homens solteiros foi de 78 no Estado e de 23 na Capital; de mulheres solteiras com homens viúvos de 98 no Estado e de 34 na Capital; de mulheres viúvas com homens viúvos foi de 28 no Estado e de 13 na Capital; de mulheres divorciadas com homens viúvos foi de 83 no Estado e de 42 na Capital; de mulheres solteiras com homens divorciados foi de 1.443 no Estado e de 751 na Capital; de mulheres viúvas com homens divorciados foi de 89 no Estado e de 43 na Capital; e de mulheres divorciadas com homens divorciados foi de 689 no Estado e de 383 na Capital.

Cônjuges solteiros - Os casamentos entre cônjuges solteiros permanecem como conjunto majoritário (79,7%), mas sua tendência é de decréscimo (era 87,7% em 2001). No sentido inverso, há crescimento da proporção de recasamentos (20,3%). Em 2001, os recasamentos totalizavam 12,3% e, em 2006, 14,6%. Os percentuais eram mais elevados para a composição que tem homens divorciados que casaram com mulheres solteiras (8,7%), quando se compara a situação inversa, mulheres divorciadas que se uniram formalmente a homens solteiros (4,9%). Entre os estados, Rondônia (75,2%) e Rio de Janeiro (75,5%) mostraram as menores proporções de casamentos entre solteiros. A porcentagem mais elevada foi no Piauí (92,4%). Já os casamentos entre divorciados atingiram a maior proporção em São Paulo (5,2%).

Os homens tiveram taxa de nupcialidade mais elevada no grupo entre 25 e 29 anos (32,2‰), valor ligeiramente inferior ao de 2006 (32,4‰). A partir dos 60 anos, as taxas para eles (4,6‰ no grupo de 60 a 65 anos e 3,5‰ na faixa de 65 e mais) são mais que o dobro que as das mulheres (1,8‰ no grupo de 60 a 64 anos e 0,8‰ na faixa de 65 e mais). Devido à sobremortalidade masculina entre os idosos, nas idades mais avançadas há mais mulheres do que homens na população, tornando menores as probabilidades de casamentos das mulheres mais idosas. Para todos os grupos a partir de 30 anos, as taxas de nupcialidade dos homens foram maiores em 2011 que em 2001. Os homens se unem mais tarde que as mulheres e mantêm as mais altas taxas de nupcialidade.

Os casamentos entre cônjuges solteiros permanecem como conjunto majoritário (79,7%), mas sua tendência é de decréscimo (era 87,7% em 2001). No sentido inverso, há crescimento da proporção de recasamentos (20,3%). Em 2001, os recasamentos totalizavam 12,3% e, em 2006, 14,6%. Os percentuais eram mais elevados para a composição que tem homens divorciados que casaram com mulheres solteiras (8,7%), quando se compara a situação inversa, mulheres divorciadas que se uniram formalmente a homens solteiros (4,9%). Entre os estados, Rondônia (75,2%) e Rio de Janeiro (75,5%) mostraram as menores proporções de casamentos entre solteiros.

A percentagem mais elevada foi no Piauí (92,4%). Já os casamentos entre divorciados atingiram a maior proporção em São Paulo (5,2%). As uniões formais entre mulheres divorciadas e homens solteiros foram mais frequentes no Mato Grosso do Sul (6,8%) e em São Paulo (6,4%).

(Com informações do IBGE)

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