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Cidades

Mudanças em programas fizeram habitação ter ano médio em MS, diz secretário

Fabiano Arruda | 13/12/2011 20:10

Carlos Marun projeta 12 mil novas moradias no Estado em 2012 e que o déficit habitacional gira em torno de 60 mil unidades

Secretário estadual de Habitação diz que governo mantém meta de 50 mil novas casas até o encerramento do segundo mandado do governador André Puccinelli. (Foto: Kayo Oshiro/arquivo)
Secretário estadual de Habitação diz que governo mantém meta de 50 mil novas casas até o encerramento do segundo mandado do governador André Puccinelli. (Foto: Kayo Oshiro/arquivo)

A reavaliação dos programas do governo federal, como o “Minha Casa, Minha Vida”, foram determinantes para que a habitação em Mato Grosso do Sul tivesse um ano médio, segundo o secretário Carlos Marun.

No entanto ele admite que o “pé no freio” da União foi bom para o mercado.

“Foi o pior ano desde que assumimos no governo André Puccinelli”, resumiu, acrescentando que a dificuldade de mão de obra qualificada e fornecimento de materiais de construção, por conta do aquecimento do setor, também tiveram influência.

Segundo Marun, em 2011, foram 1.602 novas obras contratadas e devem ser concluídas no próximo ano. Do outro lado, foram entregues no Estado 5.484 unidades habitacionais, contratadas em anos anteriores.

Deste número, 217 são casas indígenas, 42 quilombolas, 1.485 casas rurais e 3.740 residências em áreas urbanas em 56 municípios.

Ainda conforme o titular da Secretaria Estadual de Habitação, até o fim do ano, ou, “no mais tardar”, janeiro de 2012, 4.482 novas unidades habitacionais ainda devem ser contratadas pela pasta, sendo 3.310 em Campo Grande e 1.172 em Dourados.

Marun aproveita para comentar que, na Capital, o projeto que pretende acabar com as favelas “está indo bem”. “Todas as favelas de Campo Grande ou foram resolvidas ou estão com a solução estabelecida”, afirma, comentando que favela na região do Córrego Segredo já tem contrato para remoção.

Para o ano que vem, a meta é de 12 mil novas unidades habitacionais em Mato Grosso do Sul entre contratadas e entregues. “Até para compensar este ano”, explicou.

Segundo ele, a estimativa é que o Estado tem déficit habitacional de 60 mil casas e que a meta é 50 mil novas unidades até o término do segundo mandato do governo André Puccinelli.

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