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Cidades

Mulheres avançam mais que homens na educação, diz IBGE

Carlos Martins | 19/12/2012 11:37
Pesquisa indica que mulheres estão se dedicando mais à instrução. (Foto: Minamar Junior)
Pesquisa indica que mulheres estão se dedicando mais à instrução. (Foto: Minamar Junior)

Dados do Censo 2010 divulgados hoje pelo IBGE mostraram que o nível de instrução das mulheres ficou mais elevado que o dos homens. Os dados publicados referem-se a 2010 e em Mato Grosso do Sul a situação foi confirmada. Nacionalmente, o percentual da população masculina com idade superior a 25 anos sem instrução ou com o fundamente incompleto foi de 50,8%. A população feminina teve um índice menor, de 47,8%. Já o homem com graduação completa atingiu índice de 9,9% e a mulher 12,5%.

Segundo o IBGE, acima dos 25 anos, quase a metade da população brasileira - 49,25% - não tem o ensino fundamental completo. Esse percentual representa 54,5 milhões de brasileiros. Em Mato Grosso do Sul, o censo mostrou que na faixa acima de 25 anos, de um universo de 1.383.135 pessoas, 698.510 (equivale a 50,5%) não possuem instrução ou não concluíram o Ensino Fundamental. Na faixa de idade acima de 10 anos, de 2.059.723 pessoas, 51,47% delas, o que corresponde a 1.060.298, não completaram o Ensino Fundamental.

Em Mato Grosso do Sul, de um total de 90.436 pessoas que cursavam curso superior em 2010, as mulheres correspondiam a 58,28% do total. Eram 52.708 e os homens 37.727. Deste total, 26.313 estudaram em escola pública e 64.123 em particular. Na faixa de 25 anos ou mais, 9.258 mulheres faziam curso superior em 2010, contra 7.167 homens. Na mesma faixa de idade, o contingente de homens sem instrução era maior: 2.393 homens e 1.504 mulheres.

A pesquisa apontou que no Estado, em 2010, de uma população de 2.449.024 pessoas, 751.579 frequentavam escola ou creche. Destes, a maioria era composta por mulheres. No total, elas eram 381.326 mulheres contra 370.253 homens.

As mulheres levam vantagem em vários quesitos. Elas só perdem para os homens em relação ao doutorado. São 322 homens com doutorado contra 258 mulheres. Mas a tendência, é que essa situação comece a ser revertida, já que em 2010 as mulheres que possuíam mestrado superavam os homens. Eram 1.252 mulheres com mestrado contra 781 homens. Nos demais quesitos continua a vantagem feminina. Curso superior: mulheres 52.708; homens 37.727; especialização nível superior: mulheres 5.412, homens 2.771; ensino médio: mulheres, 55.206; homens, 47.470.

Na área urbana as mulheres eram maioria. Do total, elas correspondiam a 334.387 contra 320.907 homens. Os que possuíam doutorado - homens (322) e mulheres (258) estavam na área urbana. Tirando este item, nos demais continuou a predominância da mulher. Mestrado: 1.237 mulheres; homens 739; Especialização ensino superior: 5.288 mulheres, 2.727 homens. Curso superior: 50.885 mulheres, 36.413 homens; Ensino Médio: 49.245 mulheres, 41.892 homens.

Na área rural os homens superaram as mulheres em número em relação a frequência a escola e creches. Eram 49.940 homens contra 46.940 mulheres. Eles ainda levaram vantagem em relação ao mestrado: 42 homens com mestrado, contra 15 mulheres. Mas em outros itens novamente ficaram em desvantagem: 1.853 mulheres com curso superior contra 1.314 homens. Especialização nível superior: 124 mulheres contra 44 homens e 5.960 mulheres cursavam o Ensino Médio contra 5.578 homens.

Rede de ensino - A pesquisa apontou que do total de 751.579 que frequentaram a escola em 2010, 609.449 estudaram em escolas públicas, contra 142.130 que estudaram em escolas particulares. Destes, 305.623 homens estudaram em escola pública contra 303.826 mulheres. As mulheres foram maioria nas escolas particulares: 77.501 contra 64.630 homens.

Na área urbana, de um universo de 334.387 mulheres, 258.810 estudaram em escolas públicas e 75.577 em escolas particulares. Dos 320.907 homens, 257,801 estudaram em escolas públicas e 63.106 em escolas particulares.

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