Mulheres estudam mais que homens, mas ganham menos, diz IBGE
Em Mato Grosso do Sul, as mulheres estudam mais do que os homens, porém ganham menos. É o que aponta números tabulados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), com base no PNAD (Programa Nacional por Amostra de Domicílio) 2011, e divulgados nesta quinta-feira.
Segundo o IBGE, as mulheres estudaram, em média, 9,2 anos, enquanto os homens, 8,1. Situação que coloca o Estado na 10ª posição no ranking das pessoas de sexo feminino com mais anos de estudo.
O grupo feminino também é maioria – 56,8% - entre as pessoas que cursaram nível superior ou mais. Elas se destacam também na outra ponta do grau de instrução: entre aqueles que não frequentaram escola, elas são 52,6%.
Mesmo sendo as pessoas que mais estudaram, as mulheres ganham, em média, menos do que os homens. Elas ganham R$ 1.129 e eles R$ 1.630, 70% do salário delas.
Entre os salários pagos a mulheres em todo o País, o do Estado é o 6º melhor. O maior é no Distrito Federal, R$ 2.142, seguido por São Paulo. O menor é no Piauí, R$ 567.
O estudo do IBGE aponta ainda que 33,9% das famílias do Estado são chefiadas por mulheres. No Distrito Federal, o percentual é de 48,1%.
Dentre as pessoas que trabalhavam em 2011, 14% eram do sexo feminino. A maioria estava no serviço doméstico (20,5%) – o maior do País -, seguida por educação, saúde e serviços sociais (17,3%). A construção é onde há menos mulheres: 0,67%.
Do total de mulheres trabalhando, 20,2% tinham carteira assinada; a maioria era empregada e apenas 1,17% era empregadora.
O levantamento do IBGE mostrou ainda que dos 2,4 milhões de habitantes do Estado, 50,2% eram mulheres e 48,8% homens. Números que colocam Mato Grosso do Sul na 9º posição no ranking das menores quantidades de pessoas do sexo feminino.
