Multa para estabelecimento que usa bisnaga para molho chega a R$ 15 mil
Maionese, catchup e mostarda devem ser oferecidos em forma de sachê
A Vigilância Sanitária realiza com freqüência fiscalização em bares, restaurantes, lanchonetes e quiosques para coibir o uso de bisnagas para consumo de molhos como maionese, catchup e mostarda. Tais recipientes são proibidos pela legislação sanitária.
A maneira correta de oferecer os condimentos é na forma de sachês. A preocupação se estende às condições de manipulação, fabricação e conservação dos alimentos vendidos improvisadamente nas ruas da cidade.
De acordo com Milton Zaleski, chefe do Serviço de Fiscalização de Alimentos, os molhos devem ser mantidos sob refrigeração ou a uma temperatura acima dos 60°C.
No caso dos vendedores ambulantes de alimentos, a situação é mais complicada. “Não temos como acompanhar e controlar os ambulantes, muitas vezes eles não ficam no mesmo local”, cita Zaleski.
Quando os molhos são produzidos no estabelecimento, o acondicionamento deve ser feito de modo estéril, sem presença de microorganismos. “As embalagens, quando abertas, ficam expostas à contaminação pelo ar e pelo próprio manipulador ou consumidor”, observa o chefe de fiscalização.
Produtos contaminados podem provocar a infecção alimentar, cujos sintomas são diarréia, cólica, dor de cabeça, vômito e febre. “O maior vilão dos alimentos é a maionese, porque é feita com ovo, alimento preferido da Salmonela, bactéria causadora de infecção”, alerta.
Pelo Código Sanitário Municipal, os estabelecimentos que descumprirem a proibição do uso de bisnagas podem ser multados. Os valores das penalidades variam de R$ 500,00 a R$ 15 mil reais.
O produto irregular é apreendido, o proprietário é autuado e o estabelecimento pode ser interditado, caso a infração seja reincidente.