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Cidades

Na Assembleia, chefe da infectologia reclama de sobrecarga do HU

Fabiano Arruda | 03/07/2012 11:44
Chefe de infectologia do HU ocupa tribuna da Assembleia Legislativa na sessão desta terça. (Foto: Divulgação)
Chefe de infectologia do HU ocupa tribuna da Assembleia Legislativa na sessão desta terça. (Foto: Divulgação)

A chefe de infectologia do HU (Hospital Universitário) de Campo Grande, Silvia Uehara, ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa nesta terça-feira para falar sobre a situação do setor, segundo ela, insustentável.

A médica afirmou que o cenário é grave e citou casos em que pacientes idosos são atendidos, acomodados em macas e até tomam banho, tudo isto no corredor. Outros chegam à ficar 12 horas à espera por atendimento.

“Na maioria destes quadros os pacientes deveriam estar na CTI (Centro de Terapia Intensiva)”.

O quadro, conforme Uehara, foi agravado com o fechamento do setor de infectologia do Hospital Regional em 2009, que contava com 14 leitos. Desde então o HU passou a ser referência exclusiva no atendimento, mas a estrutura recebeu investimentos para acompanhar a demanda.

Neste ano, o volume de atendimentos também aumentou por conta de um surto de leishmaniose visceral na região Norte do Estado. Ela não soube precisar os números de casos registrados, mas afirmou que pacientes de São Gabriel do Oeste, Coxim e Rio Verde, são encaminhados para o HU, o que influencia na sobrecarga, bem como outros quadros desnecessários.

Como solução imediata, a médica sugere que o setor de infectologia do HR seja reaberto, no entanto, destacou que a medida não surtirá efeito se não forem contratados mais profissionais.

Uehara informou que encaminhará o relato para as comissões de Saúde e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa sobre o setor de infectologia, mas acentuou que a sobrecarga das outras áreas são piores. “Se tivermos algum surto de Influenza (gripe H1N1) ou de dengue até o fim do ano não teremos vagas”.

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