Na Capital, 38% da população têm hipertensão arterial
A hipertensão arterial, conhecida como pressão alta, atinge 38% da população de Campo Grande, segundo informou nesta manhã o secretário municipal de Saúde, Luiz Henrique Mandetta.
Ele participou, junto com o prefeito Nelsinho Trad (PMDB), das comemorações pelo Dia Nacional de Prevenção à Hipertensão Arterial, na Unidade Básica de Saúde da Família do bairro Iracy Coelho.
De acordo com o secretário, o problema é silencioso e muito mais frequente do que se imagina.
"As principais causas são o stress, o sedentarismo, cigarro, bebidas, enfim, está tudo ligado ao estilo de vida da pessoa", comentou.
Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2000, o diabetes e a hipertensão corresponderam a 27% do total de óbitos. O que significa que mais de 255 mil pessoas em todo o país morreram em conseqüência de complicações das duas doenças.
Já os custos com internações chegaram a aproximadamente R$ 475 milhões, sem incluir os gastos com procedimentos de alta complexidade.
Conforme o secretário, habitualmente a rede pública trabalha com a prevenção à prevenção arterial em Campo Grande.
Hoje, na unidade de saúde do Iracy Coelho, integrantes do programa PET-Saúde, da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) estão fazendo um trabalho de orientação. Estações foram instaladas no local para aferição de peso e pressão arterial, orientação sobre alimentação e medicamentos, entre outros serviços.