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Cidades

Na divisa com o PR, protesto de fazendeiros é com panfletagem e sem bloqueio

Aline dos Santos | 14/06/2013 11:49
A exemplo de MS, mobilização no Paraná é contra demarcação de reservas. (Foto: Divulgação)
A exemplo de MS, mobilização no Paraná é contra demarcação de reservas. (Foto: Divulgação)

O protesto dos fazendeiros na divisa de Mato Grosso do Sul com o Paraná, que reúne duas mil pessoas, ficou restrito à distribuição de panfletos e discursos, sem o bloqueio da ponte Ayrton Senna, entre Mundo Novo e Guaíra (PR). Também ficou na intenção a proposta da Prefeitura de Guaíra de estabelecer ponto facultativo entre às 12h e 15h desta sexta-feira. O decreto foi revogado por recomendação do Ministério Público.

Os produtores rurais paranaenses, a exemplo de Mato Grosso do Sul, protestam contra as invasões de terra por índios. O presidente da Acrissul (Associação dos Criadores), Francisco Maia, participa da mobilização. Conforme a assessoria de imprensa da associação, na região de Guaíra e Terra Roxa são quase 20 propriedades invadidas, todas pequenas e médias. Os produtores paranaenses denunciam que os índios vêm do Paraguai.

A Parada Rural tem outra frente de protesto em Nova Alvorada do Sul, no entroncamento entre as BRs 163 e 267. Os manifestantes irão distribuir panfletos informativos e pacotes de sementes de hortaliças. No local, engrossam o protesto a senadora e presidente da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), Kátia Abreu, e os deputados federais.

O conflito fundiário se agravou no Estado no mês de maio. Índios invadiram a fazenda Buriti, em Sidrolândia. A ação de reintegração de posse resultou na morte do terena Oziel Gabriel, de 35 anos. O Ministério da Justiça enviou efetivo da Força Nacional de Segurança para Mato Grosso do Sul.

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