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Cidades

Nelsinho define amanhã solução para cratera da rua Ceará

Redação | 05/01/2010 16:45

O prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho, irá se reunir amanhã com técnicos da Seintra (Secretaria de Infraestrutura, Transporte e Habitação) para definir qual obra será feita no trecho da rua Ceará, entre a Uniderp Anhanguera e a Avenida Afonso Pena, onde foi aberta uma cratera no dia 27 de dezembro. Ele não informou qual será o horário da reunião.

Na avaliação do assessor técnico da presidência do Crea/MS (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura), o engenheiro civil Edson Shimabukuro, a construção de uma ponte de concreto seria a solução definitiva.

Shimabukuro fez uma visita ao local da imensa cratera e conversou com funcionários da Seintra. "O tubo ármico vai solucionar por 2, 3, 5 anos. E depois?", questiona o engenheiro, que é pós-graduado na área ambiental e de saneamento.

Ele lembra que o uso apenas do tubo ármico é a solução mais rápida e barata. No entanto, a construção da ponte é a mais adequada, embora mais demorada e cara.

Conforme o secretário municipal de Infraestrutura, Habitação, Transporte e Trânsito, o engenheiro eletricista João Antônio De Marco, o tubo ármico custa R$ 165 mil, sem contar os custos com frete, tributação e mão-de-obra, entre outros.

O tubo metálico, que vem do Rio de Janeiro, já foi adquirido e deve chegar em Campo Grande entre os dias 8 e 12. Ele será usado como uma intervenção emergencial, o que não exclui a possibilidade de se fazer uma ponte de concreto. Outra possibilidade é a construção de uma galeria celular.

Quem passava pelo trecho da rua Ceará, uma das mais importantes de Campo Grande, vai precisar de muita paciência, De Marco disse hoje que mesmo com o uso do tubo ármico apenas, seguido de aterro e pavimentação, e com o tempo seco (sem chuvas), as obras ainda demorariam de 30 a 40 dias.

"E eu consultei o (meteorologista) Natálio Abrãao e ele diz que o mês é chuvoso", diz De Marco. Cerca de 30 funcionários, de três empresas diferentes, além de retroescavadeiras e caminhões trabalham no local, fazendo a retirada de entulhos.

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