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Cidades

No dia dedicado à doença, mesa-redonda discute tratamento do Alzheimer

Viviane Oliveira | 21/09/2012 10:44
Para presidente da Abraz, Cláudia, o objetivo do encontro é conscientizar as pessoas da importância de um diagnóstico precoce. (Foto: Rodrigo Pazinato).
Para presidente da Abraz, Cláudia, o objetivo do encontro é conscientizar as pessoas da importância de um diagnóstico precoce. (Foto: Rodrigo Pazinato).

Para marcar o Dia Mundial da Doença de Alzheimer, a Abraz (Associação Brasileira de Alzheimer) em Campo Grande, vai realizar na sede da Unimed às 19h30 uma mesa redonda com profissionais da área de saúde. O objetivo desse encontro é conscientizar as pessoas da importância de um diagnóstico precoce.

No evento estarão presentes médicos geriatras, neurologistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogas e odontogeriatras – profissionais envolvidos com a doença de Alzheimer que atinge mais de 1,2 milhões de brasileiros.

A presidente da Abraz, Cláudia Reis, explica que o quanto antes a doença for diagnóstica, mais fácil será o avanço, dando assim qualidade de vida ao paciente e para a família.

“A doença pode aparecer aos 40 anos, portanto Alzheimer não é envelhecimento natural do cérebro. É uma doença degenerativa progressiva e não tem cura, mas pode ser tratada”, disse Cláudia. Ela cuida há 12 da mãe, de 95 anos, que é portadora da doença.

Os principais sintomas da doença é perda das funções cognitivas – memória, parte motora, parte da fala e deglutição. Quanto mais cedo procurar ajuda médica melhor será a resposta para o tratamento.

“Antigamente as pessoas diziam que seus avós estavam caducos, depois passaram a falar que estavam esclerosados e hoje nós sabemos que na realidade eles tinham Alzheimer ou demências similares”, explica.

A doença vem crescendo na mesma medida que a população acima dos 65 anos aumenta. A OMS (Organização Mundial da Saúde) incluiu a doença entre os maiores problemas mundiais de saúde.

No dia 29 de julho deste ano foram entregues pelo SUS (Sistema Único de Saúde) quatro toneladas do remédio rivastigmina - medicamento destinado ao tratamento dos portadores de Alzheimer - que foram distribuídos gratuitamente.

Grupo de apoio - A Abraz tem um grupo de apoio que atende todos os sábados na Paróquia São João Bosco das 9h às 11 horas. O grupo alerta sobre o avanço do mal de Alzheimer e tem o objetivo de esclarecer famílias e cuidadores sobre como apoiar o tratamento de pacientes.

“O mundo está envelhecendo e nós estamos vivendo mais. A probabilidade de sermos diagnósticado com essa patologia é muito grande”, alerta a presidente.

Exercitar o cérebro, como por exemplo, ler muito, usar o computador, estudar um novo idioma, fazer coisas que não costuma fazer é uma das receitas para prevenir o alzheimer. “Não existe nenhum exame que comprove 100% a doença. A gente trabalha em cima de sintomas”, destaca.

A mesa redonda será nesta sexta-feira às 19h30 na sede da Unimed na rua Goiás, nº 695.

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