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Cidades

No segundo dia de greve em frigorífico clima fica tenso

Redação | 11/03/2009 09:24

No segundo dia de greve, que tem adesão da maioria dos 1,3 mil funcionários do Marfrig, em Bataguassu, o clima é tenso. Segundo organizadores do movimento, nesta manhã ocorreu atrito e um encarregado teria tentado ferir um trabalhador com uma faca.

O presidente da FTIA (Federação dos Trabalhadores na Indústria de Alimentação de Mato Grosso do Sul), Vilson Gimenes Gregório, diz que aumentou a adesão de funcionários ao movimento de paralisação por tempo indeterminado. A estimativa é de que mais de 80% dos trabalhadores aderiram ao movimento.

Eles querem reajuste acima da inflação dos últimos 12 meses, que foi de 6%, mas a empresa ofereceu aumento de 3%.

Alexandre da Costa, presidente da CUT em Mato Grosso do Sul, que está no local, diz que a empresa nunca dividiu os altos lucros e "agora, com a sinalização da crise mundial, ela quer que o trabalhador colabore, autorizando redução salarial por conta do índice inflacionário, que sequer seria alcançado com o fechamento da nova convenção. O trabalhador não aceitou e pretende continuar a greve até que o patronal mude de idéia e faça uma proposta justa".

Com a paralisação, mais de 2.000 cabeças de gado deixaram de ser abatidas nesses dois dias, informou Raimundo Nonato do Nascimento, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústiras de Alimentação, Panificação, Confeitaria, Laticínios, Frigoríficos, Conservas, Açougues e Matadouros de Bataguassu.

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