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Cidades

Novo diretor da Agetran garante rever produtividade

Redação | 02/01/2009 08:58

Depois de sua primeira reunião com o prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB), oficialmente no cargo de diretor-presidente da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Rudel Trindade Júnior disse que vai discutir o decreto de produtividade dos amarelinhos. Segundo ele, foi um pedido do próprio prefeito. "Vou primeiro avaliar o decreto".

O pagamento é um dos maiores argumentos dos que denunciam a existência de indústria da multa em Campo Grande. Por conta do adicional, o Ministério Público já acusou a prefeitura de improbidade administrativa, alegando que as multas não geram resultados para a segurança pública, porque são aplicadas não com vistas à educar, mas apenas para arrecadar.

O decreto estabelece aos agentes de trânsito adicional nos vencimento, conforme o número de multas que aplicam, carros que são guinchados e tempo que permanecem em plantão.

Na tabela de produtividade multa corresponde a um ponto, já recolhimento de veículo equivale a 5 pontos.

Projetos - Além de enfrentar os ataques contra a Agência, Rudel Trindade entra na Agetran substituindo Carlos Alfredo Lanteri com duas prioridades, cita ele: resolver o problema dos congestionamentos e trabalhar a mobilidade urbana na capital.

Para isso tem como projeto já aprovado a implementação da onda verde, um sistema que sincroniza os semáforos de forma a permitir que o fluxo de carros flua mais rapidamente.

"Já está em processo de licitação a contratação de uma empresa que vai trocar os semáforos. Mas isso é um processo demorado é deve levar uns seis meses", adiantou sobre proposta que há anos é propagada sm resultados práticos na Capital.

Até a finalização da implantação da onda verde, Rudel diz que vai cuidar para que os semáforos funcionem bem, respondendo a críticas de que qualquer chuva deixa os equipamentos "fora do ar".

Quanto ao plano de mobilidade urbana, ele não deu detalhes, mas fez uma avaliação das tendências do transporte.

Com doutorado na área, Rudel lembra que o maior problema é o aumento da frota de veículos, em todo o País cresce cerca de 10% ao ano. Além disso, dois milhões de motocicletas são fabricadas anualmente, e ainda há a perspectiva de que este número cresça 50%.

"Existe uma grande preocupação, pois as pessoas estão, a cada dia mais abandonando o transporte coletivo e optando, primeiramente, pela motocicleta. Precisamos incentivar o transporte público. Mas isso é difícil pois não há uma política nacional de transporte coletivo", avalia.

Quanto aos acidentes, Trindade disse que vai fazer um levantamento das ruas onde mais há maior número de mortes, e usar estes números para traçar um plano para resolver a violência no trânsito de Campo Grande.

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