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Cidades

Novo laudo psiquiátrico pode tirar Zeolla de clínica

Redação | 18/05/2010 16:17

Novo laudo psiquiátrico poderá tirar o procurador aposentado Carlos Alberto Zeolla da clínica em que ele se encontra internado desde o ano passado, após ter assassinado o sobrinho Cláudio Alexander Joaquim Zeolla.

O pedido foi feito pelo advogado de defesa Ricardo Trad há cerca de seis meses, quando o processo ainda tramitava no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.

Transferido para o Fórum no dia 16 de março deste ano, o processo contra o procurador tramita sem foro privilegiado e atualmente se encontra na 1ª Vara do Tribunal do Júri, cujo responsável é o juiz Carlos Alberto Garcete.

No dia 10 deste mês, Garcete assinou o termo de recebimento da petição sobre a sanidade mental do procurador abrindo vista para que o MPE (Ministério Público Estadual) se manifeste no prazo de cinco dias acerca do laudo pericial que há nos autos, nas folhas 341-7.

Ele determina que, com a devolução dos autos, a Defesa seja intimada para a mesma finalidade e que, independente das providências anteriores, o perito identificado apenas como Doutor Valim seja oficiado para que "esclareça se ainda há necessidade de ser mantida a prisão domiciliar e/ou internação do acusado".

O advogado de Zeolla, Ricardo Trad, informou que ainda não foi intimado acerca do assunto e que o prazo de cinco dias começa a contar apenas a partir da data da publicação no Diário da Justiça.

A Defesa declarou que irá se manifestar assim que receber a intimação.

Assassinato - O crime ocorreu na rua Bahia, em Campo Grande, na manhã do dia 3 de março do ano passado, quando o rapaz de 23 anos seguia para a academia de ginástica.

O procurador mandou Etevaldo Luiz Ferreira Machado, à época adolescente, dirigir seu veículo e seguir o sobrinho pela rua. O procurador desceu, atirou na nunca do rapaz e fugiu.

Depois, confessou o crime e alegou que havia matado o sobrinho porque ele agrediu o avô, que é pai do procurador. Entretanto, testemunhas contaram que não houve agressão, o rapaz e o avô apenas discutiram.

Desde o crime, Zeolla está internado na Clínica Carandá, na avenida Mato Grosso, na Capital. Em dezembro do ano passado, após laudo psiquiátrico alegar sua insanidade, o procurador foi aposentado com salário de R$ 22 mil.

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