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Cidades

Novos radares já multaram 617 motoristas, em 45 dias

Redação | 20/01/2009 16:32

Os novos radares instalados em Campo Grande flagraram em 45 dias mais de 600 motoristas abusando da velocidade. Instalados em vias consideradas violentas, os oito equipamentos podem render em menos de 2 meses R$ 57.8 mil à prefeitura e significar ao bolso do infrator prejuízo de mais de R$ 574.61 de uma só vez.

Esse é o valor da multa mais alta aplicada a quem é pego dirigindo em velocidade 50% acima da permitida. No caso da Via Parque, por exemplo, onde o limite é de 60 km por hora, pagará essa quantia quem marcar mais de 80 km/h no velocímetro.

Os números foram repassados pelo novo diretor da Agetran (Agência de Transporte e Trânsito), Rudel Trindade. Segundo ele, em dezembro os equipamentos fizeram 544 flagrantes, a maioria por abuso de até 20% acima da velocidade permitida. Nos primeiros quinze dias de janeiro, o número foi proporcionalmente bem menor, com 72 multas.

Os radares emitiram no total 527 multas a motoristas que excederam o limite em até 20%; outras 85 aos que ultrapassaram a velocidade entre 20% e 50%; e 4 por excesso acima de 50%. Respectivamente, os valores para o infrator são R$ 85.12, R$ 127.68 e R$ 574.61.

Mesmo com as notificações chegando aos proprietários dos veículos, as más notícias no trânsito não diminuíram na capital, pelo contrário. No mês passado, o número de mortes quase triplicou em relação a dezembro de 2007, com 11 vítimas em 2008 e 4 no ano anterior.

Para Rudel, nos locais onde os equipamentos começaram a funcionar, a realidade mudou. "Na Via Parque, por exemplo, não houve mais morte por excesso de velocidade", lembra.

Já a mudança no restante da cidade, para o diretor da Agetran, depende de muito mais. "Estamos enfrentando uma epidemia no País inteiro, que são os acidente como moto. Reverter isso é mais complexo, um desafio", justifica.

Ele garante que as ações não param na instalação dos radares e cobrança das multas. "Estamos avaliando cada local e se for preciso vamos mudando os locais de cada radar, alternando entre as vias", explica.

Outra atitude, adotada nos últimos tempos, é prestar atenção a todos acidentes que acontecem na cidade, garante Rudel. "Sempre que sei de algum acidente, mando um técnico até o local, para ver se é preciso alguma mudança ou reforço na sinalização", diz.

Sobre o radar itinerante, que foi usado pela Agetran nas regiões mais movimentadas no final do ano passado, Rudel informou que o aparelho foi apenas "testado" e não está mais nas ruas de Campo Grande;

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