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Cidades

Obrigação de cadeirinha em van deixa empresa apreensiva

Redação | 21/09/2010 11:14

A possibilidade do uso obrigatório de cadeirinhas e assentos de elevação em vans deixa proprietários de empresas de transporte escolar apreensivos. O custo dos equipamentos e o espaço que eles ocupariam nos veículos tornariam a medida inviável.

Tânia Mara, 33 anos, é proprietária de uma empresa que transporta crianças para a escola. Ela entende que os equipamentos são destinados à segurança das crianças. Mas as consequências para a empresa poderiam ser negativas.

"Se fosse pensar pelo lado da segurança seria melhor, mas as cadeirinhas ocupam maior espaço. Já temos o cinto e tem a monitora. A cadeirinha vai diminuir os alunos na van.", comenta Tânia.

Porém, caso tal regulamentação seja realmente aprovada, a proprietária não vê outra saída senão adotar as medidas. "A partir do momento que for regulamentado os pais também vão começar a exigir o assento de elevação e cadeirinha", relata Tânia.

Para o presidente do Setems (Sindicato das Empresas de Transporte Escolar de Mato Grosso do Sul), Franklin Nascimento Coelho, uma regulamentação do tipo traria prejuízo.

"Se você tem que transportar 10 alunos, tem que ter 10 cadeirinhas. Imagine o custo disso para uma empresa de van", diz Coelho.

A saída seria aumentar o valor do serviço, o que significaria que os pais de certa forma pagariam o equipamento usado nas empresas de van. "Se vai investir, esse custo vai passar para os pais. Tem que cobrar no mínimo R$ 400 por um serviço que hoje é feito por R$ 200", calcula o presidente do sindicato.

Outro problema, ainda, é com relação ao assento de elevação. A idade média das crianças transportadas em vans escolares é 6 anos. "As vans não tem cinto de 3 pontas e o cinto abdominal não é ajustável", explica Coelho.

Decisão

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