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Cidades

Oferta de leitos de UTI em MS está no nível mínimo

Redação | 07/04/2010 15:43

Mato Grosso do Sul tem um dos piores índices do Brasil quanto ao número de UTIs (Unidade de Terapia Intensiva) por habitantes. A situação, detectada facilmente nos hospitais públicos de Campo Grande, onde pacientes em estado grave vivem uma verdadeira saga para conseguir o atendimento correto, foi mostrada por um levantamento feito pela Amib (Associação de Medicina Intensiva Brasileira).

O cenário das UTIs brasileiras apresenta números insuficientes e abaixo da média recomendada pela Organização Mundial da Saúde, que estabelece a necessidade de 4% a 10% do total de leitos hospitalares, o que corresponde a 1 a 3 leitos de UTI para cada 10 mil habitantes.

Mato Grosso do Sul tem 244 leitos para uma população próxima de 2,4 milhões, ou seja, um leito a cada 10 mil habitantes. O Estado ficou à frente somente de Estados das regiões Norte e Nordeste, que concentram os piores resultados da pesquisa.

Os melhores resultados foram alcançados pelo Distrito Federal, que oferece 2,4 leitos por 10 mil habitantes, seguido por Rio de Janeiro (2,1), São Paulo (1,9) e Rio Grande do Sul e Paraná (1,7).

Já os piores resultados são dos estados de Roraima (0,1), Maranhão e Acre (0,5) e Bahia e Pará (0,6).

Situação delicada - "O que mais preocupa é que essa realidade mostrada pela pesquisa não é apenas um número solto", afirma o presidente da Sociedade sul-mato-grossense de terapia intensiva, José Tadeu dos Santos. O médico comenta que aos olhos da sociedade, apenas aumentar o número de UTIs resolveria o problema, mas na prática não é isso que ocorreria.

Santos explica que para uma UTI funcionar com eficiência é preciso muito mais que um leito com equipamentos de alta tecnologia. "

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