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Cidades

Oficial, filho e policial saem presos de julgamento

Redação | 02/09/2009 06:40

O tenente-coronel da PM (Polícia Militar) Gibson de Jesus Maroni Cabral, o filho dele Bruno de Matos Maroni e o policial militar Celso Rodrigues Romeiro saíram presos do julgamento realizado ontem em Jardim, município distante 281 quilômetros de Campo Grande. Eles foram condenados pelo assassinato de Altair Cavalheiro Flores Neto, conhecido como "Neto Ferro", crime ocorrido na cidade, no dia 22 de dezembro de 2003.

Segundo informações repassadas por funcionários do Fórum, o oficial foi condenado a 19 anos, o filho dele a 16 anos e Romeiro a 14 anos. O júri teve início às 8 horas e só terminou por volta de 23 horas.

Familiares da vítima acompanharam todo o julgamento. O plenário ficou lotado, no entanto, não foram registrados tumultos porque a segurança no local foi reforçada.

Policiais militares foram de Campo Grande para atuar na operação. Alguns deles participaram da prisão dos três condenados, que saíram algemados do Fórum.

Os três respondiam ao processo em liberdade.

Na denúncia do MPE (Ministério Público Estadual), o oficial Maroni é apontado como mandante do crime. Neto foi executado com cerca de 20 tiros de pistolas calibre 9 mm, 7.65 mm e revólver 38 no interior do carro dele.

A esposa foi retirada do banco do passageiro e imobilizada por um dos homens, enquanto outros três faziam a execução.

Na noite do crime, Neto teve um desentendimento com o filho do tenente-coronel, por ciúme da esposa. Os dois brigaram e a vítima agrediu o filho do militar.

Conforme o MPE, Bruno ligou para o pai, que estava em Ponta Porã, para pedir a vingança. O oficial já foi comandante da PM de Ponta Porã e de Jardim.

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