Oficinas que podem parar atendem até 700 segurados/mês
De 600 a 700 segurados ao mês, essa é a média de atendimento das seis oficinas de Campo Grande que prometem restringir atendimento e podem até suspender os serviços, caso as companhias não reajustem valores pagos pela mão-de-obra.
A informação é do presidente da Assorauto (Associação das Oficinas de Reparação de Veículos Automotores de Mato Grosso do Sul), Aderval Lachi. Segundo ele, os veículos de seguradoras representam cerca de 80% do movimento nos estabelecimentos.
Aderval diz que as seguradoras foram oficiadas, mas não emitiram resposta no prazo de 30 dias, por isso os empresários resolveram restringir o atendimento a partir do dia 3 de agosto. Segundo ele, já há companhias que estão atualizando os valores pagos e as medidas restritivas vão se limitar às que não negociarem.
O empresário diz que o pleito é de pagamento R$ 35,00 a R$ 40,00 por hora de serviço prestado( pela mão-de-obra) e há várias companhias que pagam de R$ 15,00 a R$ 20,00. "Já pagam esse valor há três, quatro anos, sem reajuste", diz.
Além disso, outra reclamação é quanto aos valores relativos a peças substituídas nos veículos. O Campo Grande News procurou a Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização, sediada no Rio de Janeiro, mas por enquanto não recebeu retorno.