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Cidades

OMS eleva para 5 alerta contra gripe suína, teto é 6

Redação | 29/04/2009 16:00

O Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, anunciou há pouco que a Organização Mundial de Saúde (OMS) elevou para cinco, em uma escala que vai de um a seis, o nível de alerta para gripe suína.

A fase cinco indica que o estágio é de pandemia iminente, ou seja, o vírus está sendo transmitido de pessoa a pessoa em pelo menos dois países. O nível seis significa um estado de epidemia mundial.

Especialistas em saúde afirmam que o surto de gripe suína pode ser especialmente perigoso para milhões de pessoas que já lutam contra outras infecções, como o HIV ou a tuberculose, de acordo com a agência de notícias Reuters.

Segundo especialistas, o surto não tem a mesma dimensão de outras epidemias como malária, hepatite, cólera e meningite, mas à medida que continua a disseminação do vírus, epidemiologistas preocupam-se com a possibilidade de a gripe suína ter um impacto devastador sobre as pessoas cujo sistema imunológico esteja debilitado devido a outras doenças.

A Organização Mundial da Saúde já confirmou ocorrências da doença em nove países. A ministra da Saúde de Portugal, Ana Jorge, garantiu hoje (29) que não há casos de gripe suína no país, segundo a agência de notícias de Portugal (Lusa). De acordo com a ministra, os resultados laboratoriais dos exames de dois doentes suspeitos de terem contraído a gripe afastaram qualquer suspeita da doença no país.

Todos os médicos da rede pública e privada de saúde estão em alerta para notificar os casos suspeitos. Nesse caso, o paciente será internado em um dos 52 hospitais de referência espalhados por todo o país, onde permanecerá isolado até o diagnóstico final.

"O risco [da doença] aparecer aqui é alto, mas é bom lembrar que [o perigo] também era assim na gripe aviária e não tivemos nenhum caso no país", afirmou Terra, qualificando o sistema de vigilância epidemiológica brasileiro como "bom". "Hoje, todos os estados estão em alerta. Qualquer caso suspeito será imediatamente notificado e, se for necessário, encaminhado para o isolamento. Todos os estados estão montando um sistema de referência para o isolamento", garantiu o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Osmar Terra.

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