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Cidades

Operação do Exército apresenta ponte para auxiliar trabalho nas cheias

Fabiano Arruda | 10/10/2011 12:53

Cerca de três mil militares participam das demonstrações na operação

Chefe de operações do CMO fala da operação em entrevista nesta segunda em Campo Grande. (Foto: João Garrigó)
Chefe de operações do CMO fala da operação em entrevista nesta segunda em Campo Grande. (Foto: João Garrigó)

A Operação Ananhanduí, desencadeada nesta segunda-feira, com término previsto para o dia próximo dia 17, vai apresentar o funcionamento da ponte LSB (Logistic Support Bridge), utilizada para restabelecer o tráfego nas cidades em casos de calamidade por conta de cheias, a exemplo do que ocorreu no início do ano em Aquidauana.

É a primeira vez que o instrumento pode ser utilizado em Mato Grosso do Sul. Em março, o Exército construiu uma passarela como alternativa em Aquidauana, após as duas pontes da cidade serem fechadas por conta do nível do rio ultrapassar a casa dos 10 metros.

A demonstração da ponte LSB será feita na próxima sexta-feira em Aquidauana por militares da Engenharia. O equipamento vai ficar na cidade.

O Exército brasileiro dispõe de oito módulos de pontes LSB. Conforme informações do Ministério da Defesa, cada módulo tem 60 metros de comprimento com capacidade de 80 toneladas, o que pode suportar o tráfego de veículos.

Em casos de isolamento, como o de Aquidauana neste ano, a proibição do trânsito de caminhões com produtos essenciais, como alimentos, água e medicamentos, ameaça as populações locais.

Operação - A demonstração da ponte LSB será uma das atividades da Operação Anhanduí, que reúne também militares da Força Aérea e da Marinha, sob coordenação do Ministério da Defesa, e consiste em demonstrações da capacidade operacional das Forças Armadas.

Ponte tem capacidade de 80 toneladas e cerca de 60 metros de comprimento. (Foto: Divulgação/Comando Militar do Sul).
Ponte tem capacidade de 80 toneladas e cerca de 60 metros de comprimento. (Foto: Divulgação/Comando Militar do Sul).

O general Valerio Stumpf, chefe do centro de operações do CMO (Comando Militar do Oeste), disse nesta segunda-feira que as atividades envolvem cerca de 3 mil militares e que a população também deve participar de algumas simulações.

Uma divisão militar do Paraná auxiliará nas atividades, bem como a brigada paraquedista do Rio de Janeiro e tropa especial de Goiás. Hoje, aeronaves e embarcações estão chegando ao Estado para o início dos trabalhos.

Em Campo Grande, na quinta-feira, será simulado um abrigo para vítimas de calamidades num LDS (Local de Destino Seguro), que será montado no Ginásio Guanandizão.

No mesmo dia, em Laguna Carapã, haverá uma demonstração de lançamento de militares da Brigada de Infantaria paraquedista, tropa especial do Rio de Janeiro.

Já na sexta-feira, além da atividade com a ponte LSB em Aquidauana, haverá demonstração de tiro do Carro de Combate M 60, equipamento moderno de proteção blindada e poder de fogo, no Campo de Instrução de Betione, em Miranda.

Ainda na sexta, no Forte Coimbra, em Corumbá, será realizada demonstração de assalto ribeirinho, onde uma tropa embarcada realizada um ataque a partir de um curso de água.

Os locais escolhidos para as simulações foram determinados por conta da localização e em cidades que possuem unidades do Exército. A Operação do Exército é planejada desde junho, informa o general Valerio Stumpf.

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