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Cidades

Operação já prendeu pelo menos 4 servidores do Estado

Redação | 11/05/2009 07:50

Pelo menos 4 servidores públicos já estão presos na operação desenvolvida pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) e Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), desde às 6h em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.

A reportagem do

Campo Grande News apurou que os servidores públicos presos são: Jair Aparecido Dias, Nilton José Baraúna e outros 2 identificados como Denilson e Aridaldo. Eles trabalham na Secretaria de Estado de Fazenda, como agentes tributários.

Jair foi preso em casa, no bairro Arnaldo Estevão de Figueiredo. Um dos três últimos foi preso em um ônibus intermunicipal, vindo de Sonora.

A ação tem por objetivo desmantelar um grupo de pessoas envolvidas no desmatamento ilegal da floresta amazônica, falsificação de documentos, sonegação fiscal, corrupção de servidores públicos e lavagem de dinheiro.

Foram expedidos 39 mandados, 17 de prisão e 22 busca e apreensão. Também há mandados de prisão para empresários, técnicos fazendários federais e policiais. O trabalho é resultado de cerca de um ano de investigação, com ações da Polícia Rodoviária Federal em caminhões nas BR-262 e 163, que apontaram a conivência de fiscais e agentes tributários estaduais que acobertavam o transporte e comercialização de madeiras nobres e ameaçadas de extinção.

"Existem, inclusive, indícios que o corte das árvores ocorresse em área de proteção e reservas indígenas", esclarece a PRF em nota oficial.

Fio da meada -Um dos flagrantes em Mato Grosso do Sul foi feito no dia 24 de abril. Os policiais descobriram esquema de falsificação de notas fiscais para o transporte de madeira a partir da fiscalização de um bitrem transportando 65 metros cúbicos de madeira serrada, em Coxim

Depois, em Sonora foi encontrada Scânia Volvo, de Cuiabá (MT), acoplada a semi-reboque de Rondônia.

O condutor da Scânia não foi localizado, mas os policiais encontraram a mãe dele, Olinda Moraes, nas imediações do restaurante do posto. Ela entregou uma nota fiscal e a guia florestal com autorização da carga.

O problema é que a nota permitia a carga à Scânia com placas diferentes, assim como o semi-reboque. Na verdade, a documentação era do veículo aprrendido em Coxim.

Na ocasião, foi preso Francisco José de Souza e Cival dos Santos, responsáveis pela falsificação das notas fiscais. Com eles também foram apreendidos 27 carimbos que marcavam as notas com autorizações dos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

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