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Cidades

Operação militar em MS combate terroristas e até "tráfico radioativo"

Aliny Mary Dias | 23/05/2013 12:56
Operação começou no último sábado e início foi divulgado hoje (Foto: Vanderlei Aparecido)
Operação começou no último sábado e início foi divulgado hoje (Foto: Vanderlei Aparecido)
Operação não tem data para terminar (Foto: Vanderlei Aparecido)
Operação não tem data para terminar (Foto: Vanderlei Aparecido)

A 7ª edição da Operação Ágata de combate os crimes na fronteira do País e coordenada pelas Forças Armadas  tem como alvo, inclusive, ataques terroristas e tráfico de material radioativo. A maior preocupação é com grandes eventos que vem por aí, como a Copa das Confederações, a Copa do Mundo e as Olimpíadas.

O primeiro balanço da ação, que começou sábado e não tem data definida para acabar, foi divulgado na manhã desta quinta-feira (23) no CMO (Comando Militar do Oeste).

A ação nacional é dividida em três setores e em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul a Operação Oeste é comandada pelo general do Exército João Francisco Ferreira. Segundo o militar, a CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear) participa da operação, porém os detalhes não podem ser divulgados por questões de segurança.

“A motivação é a possibilidade que algum produto radioativo seja levado para o exterior ou trazido para o País”, reforça o general ao lembrar que já foram registrados casos recentes.

O Ministério da Defesa pediu a presença da comissão especializada em energia nuclear para prevenção. “Precisamos estar preparados para identificar essas substâncias e impedir os crimes”, afirma Ferreira.

Mas até agora o resultado é o mesmo de sempre e quase insignificante. O primeiro balanço da Operação Ágata 7 aponta que em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso foram apreendidos 70 quilos de maconha, 18 quilos de cocaína e três quilos de pasta base da droga.

Já foram revistados 3,5 mil veículos e 149 embarcações. Para ajudar nas ações nos rios, a Marinha atua com quatro navios e 20 embarcações menores. Os equipamentos são usados em operações no rio Paraguai.

Conforme o Comando Militar do Oeste, ao todo 7,1 mil militares da Marinha, Exército e da Força Aérea participam da operação. Efetivo da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e militar também trabalham na fronteira.

Além das forças armadas, servidores da Receita Federal, do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e da Funai (Fundação Nacional do Índio) ajudam os militares durante as ações.

Social – As ações de combate ao crime não são as únicas presentes na Operação Ágata. Uma embarcação hospitalar e militares também realizam ações cívicos-sociais, conhecidas como Aciso.

A região de Porto Murtinho, atingida por enchentes nos últimos meses, será uma das atendidas por equipes que levarão atendimento médico, hospitalar e odontológico.

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