ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, TERÇA  16    CAMPO GRANDE 24º

Cidades

Operação prende ex-prefeito de Rochedo por porte ilegal de armas

Evelyn Souza e Luciana Brazil | 15/08/2013 11:29
Oito armas foram apreendidas na casa do ex-prefeito. (Foto: Marcos Ermínio)
Oito armas foram apreendidas na casa do ex-prefeito. (Foto: Marcos Ermínio)

O ex-prefeito de Rochedo, Adão Arantes foi preso por porte ilegal de armas, durante operação “Teto de Vidro”, deflagrada na manhã desta quinta-feira (15), em seis cidades do interior do Estado.

Na casa dele, foram apreendidas pelo menos oito espingardas e revólveres, todas sem registro.

O ex-prefeito que chegou a sede da Policia Federal da Capital, na viatura da Polícia, vai permanecer preso porque uma das armas é de uso restrito da polícia. 

O advogado, Naldir de Brito, disse que vai entrar com um pedido de habeas corpus ainda nesta quinta-feira para que Adão Arantes responda em liberdade. As espingardas e os revólveres, segundo o advogado, eram utilizadas em um fazenda, que pertencia ao ex-prefeito, mas foi vendida no início desse ano.

Outras pessoas foram intimadas e prestaram depoimentos hoje pela manhã na PF. Entre elas, o proprietário da empresa Cirumed, Aurélio Costa. A empresa é investigada por ter vencido pelo menos uma das licitações fraudadas. 

A operação "Teto de Vidro" foi deflagrada hoje pela manhã, pela PF (Polícia Federal) e CGU (Controladoria Geral da União), para combater crimes de fraudes em licitações, desvio de recursos públicos e corrupção em prefeituras do interior de Mato Grosso do Sul.

Investigações iniciadas em 2010 e 2012, a partir de fiscalizações realizadas pela Controladoria Geral da União, mostram que o grupo investigado atuava com montagem de processos licitatórios sem que houvesse real competição entre as empresas concorrentes.

Segundo a Polícia Federal, as irregularidades foram constatadas nos anos anteriores a 2012 e não há informações de fraudes ou crimes que envolvam os atuais prefeitos dos municípios investigados.

Nos siga no Google Notícias