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Cidades

Operação Sentinela apreende 143 toneladas de drogas em 7 meses

Fernanda França | 04/12/2010 08:52

No mesmo período, a operação apreendeu 1.115 armas de fogo

A Polícia Federal e a PRF (Polícia Rodoviária Federal) apreenderam 143,7 toneladas de maconha e cocaína na fronteira do Brasil com a Bolívia e o Paraguai, durante 7 meses de Operação Sentinela.

A ação foi desencadeada no dia 10 de março neste ano em caráter permanente. O número de apreensões é três vezes e meio maior que as 40 toneladas de drogas apreendidas no Rio de Janeiro após a tomada da Vila Cruzeiro e do Alemão.

No mesmo período, a operação apreendeu 1.115 armas de fogo de todos os calibres, incluindo fuzis, metralhadoras e granadas, muitas delas destinadas a facções criminosas do Rio e de São Paulo.

A contabilidade das baixas no crime organizado inclui ainda 543,9 mil pedras de crack e 137,4 mil munições.

O governo federal ampliou o cerco de fronteira para evitar que suprimentos de drogas e armas cheguem aos traficantes.

Os policiais brasileiros sabem que alguns fabricantes de armas vendem clandestinamente seus produtos a comerciantes de cidades limítrofes, como Pedro Juan Caballero e Capitán Bado, no Paraguai.

Essas armas voltam ao território brasileiro, compradas por facções criminosas, como o Comando Vermelho, do Rio, e o Primeiro Comando da Capital.

Crescimento expressivo

O levantamento da PRF registra detalhadamente o crescimento expressivo nas apreensões de maconha (73%), cocaína (50%), crack (62%) e munições (13%), em relação a igual período de 2009.

Por outro lado, houve redução de 20% nas apreensões de armas. Para o órgão, uma das razões é o maior nível de organização dos traficantes de armas, que mudaram rapidamente a rota quando o cerco começou.

Conforme o levantamento das duas instituições, mais de 90% das apreensões aconteceram nos Estados de Paraná, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, por onde entra quase toda a droga proveniente do Paraguai (maconha) e Bolívia (cocaína).

Esses dois países têm com o Brasil uma linha de fronteira seca de 4,7 mil quilômetros.

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