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Cidades

Osvaldo Cruz será reativado com 20% dos alunos previstos

Redação | 25/03/2010 14:47

Após a polêmica em torno da reativação do prédio, o Colégio Osvaldo Cruz deverá iniciar as aulas, na segunda-feira, como unidade municipal com apenas 20% das vagas preenchidas. A prefeitura planejava contar com 1,5 mil alunos de 15 a 17 anos, mas menos de 300 se inscreveram para concluir o ensino fundamental.

Segundo a superintendente de Gestão e Políticas Educacionais da Semed (Secretaria Municipal de Educação), Angela Maria de Brito, a primeira etapa da reforma, que prevê a reforma de 10 das 18 salas de aula, será concluída amanhã. A meta é concluir dois laboratórios, a cozinha, sala dos professores, direção e auditório.

Como a demanda ficou abaixo do previsto, a secretaria pretende iniciar as aulas com apenas 20% das vagas previstas no projeto Traje (Travessia do Jovem Estudante). A expectativa é de que preencha as 1,5 mil vagas no próximo ano, quando a proposta estiver consolidada.

Demanda -Pesquisa da Semed constatou que cerca de 4 mil adolescentes de 15 a 17 anos de idade, que não podem se inscrever na EJA (Educação de Jovens e Adultos), não concluíram o ensino fundamental na Capital.

Apesar da grande demanda, menos de 300 alunos se inscreveram no projeto para estudar no Osvaldo Cruz, prédio tombado como patrimônio da Capital em 1997. Um dos motivos para a baixa procura pode estar na polêmica utilização do prédio, que pertence à Associação Beneficente de Campo Grande.

O presidente da entidade, Esacheu Nascimento, anunciou que poderá ingressar com ação na Justiça contra a transformação da unidade em escola municipal. Ele argumentou que a prefeitura não poderia ceder o prédio sem o aval da entidade, que é a mantenedora da Santa Casa.

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