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Cidades

Pai e filho podem ter premeditado execução em fazenda

Redação | 24/04/2009 10:35

Wanderley Antunes Pinto, 57 anos, e o filho Renan Antunes, 22 anos, estão presos e confessaram ter matado os irmãos Felipe Néri Carvalho, 24 anos, e Gerônimo Sanabria Acosta, 22 anos, cujos corpos foram enterrados na fazenda Braga Cuê, em Porto Murtinho, município distante 484 quilômetros de Campo Grande. A Polícia Civil aponta a possibilidade deles terem premeditado o crime e montado uma emboscada no local.

Sem detalhar o caso, os dois afirmam que uma desavença motivou o crime. Segundo a Polícia, Renan revelou que ligou para Felipe e disse para ir à propriedade receber um pagamento. Será investigado se houve participação do dono da fazenda, José Aranda, nas mortes dos irmãos, que eram diarista na propriedade.

Os jovens desapareceram em 12 de abril, quando saíram de bote para ir ao local, segundo revelaram os familiares. Somente dia 19 de abril os pais procuraram a Polícia para registrar o desaparecimento. Foi montada uma "força-tarefa" no local até que os suspeitos foram identificados.

Na fazenda foram apreendidas armas de uso restrito, entre elas: um fuzil AR 15, pistola 9 milímetros e uma escopeta calibre 12.

Pai e filho apontaram a participação do capataz Elioney Salvador Barbosa Pires, 30 anos, no crime. Hélio, como é conhecido, foi morto durante troca de tiros com a Polícia.

Pires estava em um cavalo e, conforme a Polícia, recebeu as equipes de investigação a tiros. Depois de baleado, ele ainda tentou fugir no cavalo e morreu.

Somente a necropsia poderá indicar quantos tiros atingiram Hélio. O corpo está no IML (Instituto Médico Legal) de Bela Vista.

Já nos irmãos, cujos corpos estão em adiantado estado de decomposição, a necropsia só será feita amanhã em Jardim porque o médico legista atende a toda a região.

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