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Cidades

Pai que investiga morte de filho espera há 1 mês escolta

Redação | 28/07/2009 17:15

Um mês após pedir intervenção do MPE (Ministério Público Estadual) para que a Polícia Civil envie um policial até o estado de São Paulo, para escoltar uma testemunha que pode elucidar o assassinato de seu filho, Alcides Barros de Oliveira, 47 anos, reclama da falta de resposta.

Ele conta que procurou o MPE no final de junho deste ano, para pedir que encaminhasse ofício ao 5º DP (Distrito Policial), onde são conduzidas as investigações sobre a morte do rapaz.

Entretanto, o pedido não foi sequer encaminhado, segundo o pai. "Já faz um mês e esse ofício nem chegou à Delegacia", reclama.

Depois que o rapaz foi morto, Alcides assumiu as investigações sobre o assassinato e passou a reunir provas para entregar à Polícia.

Até o trabalho como vendedor de roupas foi abandonado para conseguir justiça sobre o caso. "Estou vivendo com a ajuda da família, porque não consigo fazer mais nada", diz.

Apesar do esforço, ele reclama da morosidade da Polícia e até o Ministério Público, que não se pronunciam a respeito, apesar das várias provas existentes acerca do caso.

Caso - Jéferson Fernandes de Oliveira, 26 anos, foi morto a tiros em 13 de maio, no residencial Botafogo, no Jardim Morenão, em Campo Grande, na frente da mãe e da filha de apenas seis anos de idade.

O crime abalou toda a família do jovem. Mais de dois meses após sua morte, a filha de Jéferson ainda não consegue ficar sozinha.

Para Alcides, há provas suficientes para incriminar o principal suspeito da morte do filho, Natanael Soares de Souza, 63 anos. Apesar disso, a Polícia sequer indiciou o homem.

O homem, apontado como mandante do crime, teve um relacionamento extraconjugal com Denise Alves Ribeiro no ano passado. Ela havia terminado com ele dois meses antes do crime, para morar com o filho de Alcides.

Além de ter deixado uma carta ameaçando Denise, Natanael teria ainda ido atrás dela em SP, para onde ela fugiu depois da morte do rapaz, e pedido para que ela assinasse um documento 'livrando' ele da suspeita.

De acordo com o pai, a mulher conseguiu fugir do idoso e apresentar esse documento à Polícia, entretanto nem isso acelerou o andamento das investigações.

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