Pais se lembram da cadeirinha, mas se esquecem do cinto
O administrador Lauro Sodré, 30 anos, comprou a cadeirinha para o filho antes mesmo do produto acabar nas prateleiras. A atenção com o equipamento não foi suficiente para escapar da fiscalização e da multa. A filha mais velha, de 11 anos, andava sem o cinto de segurança no primeiro dia de polícia nas ruas para verificar o respeito à lei de transporte de crianças.
A cena foi comum na primeira blitz montada especificamente para fiscalizar o uso das cadeirinhas e assentos de elevação no cruzamento da rua 13 de Maio com Afonso Pena.
Em 1 hora foram 6 notificações, mas apenas em um dos casos houve falta da cadeirinha.
O motorista de um Siena com placas de Anastácio preferiu não ter o nome divulgado. Ele alegou que durante a viagem a Campo Grande a filha usava o equipamento, mas ao chegar à Capital retirou e guardou a cadeirinha.
Dentro do carro, porém, também foi flagrado uma outra criança que estava sem o cinto. O condutor não informou as idades dos filhos.
Já o funcionário público Marcos Katayama, 37 anos, colocou o cinto na filha, que tem 7 anos e alguns meses, mas não observou que não estava encaixado direito. Ele também foi notificado.
De acordo com o Sargento F. Santos, da Ciptran, assim como a cadeirinha, o cinto de segurança é obrigatório mesmo no banco de trás. Os próprios equipamentos de segurança, caso estejam mal colocados, também geram notificações.
"Se estiver com a cadeirinha de forma inadequada é como se estivesse sem nada", explica.
A fiscalização continua pelas ruas do Centro de Campo Grande na tarde desta segunda-feira e deve ser intensificada na próxima semana, quando as crianças retornam à escola após o feriado.