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Cidades

Para garantir vistoria em MS, Funai redobra segurança

Redação | 02/08/2008 09:39

Veículos sem logomarca e sigilo sobre início dos estudos antropológicos. As medidas de segurança foram adotadas pela Funai (Fundação Nacional do Índio) para resguardar os grupos de trabalho que tem a incumbência de realizar levantamento sobre terras indígenas em 26 municípios de Mato Grosso do Sul.

A publicação de seis portarias, no último dia 14 de julho, determinando a realização dos estudos antropológicos provocou reação contrária do governador André Puccinelli (PMDB), parlamentares, prefeitos, Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária) e CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil). O governo do Estado prepara ação para barrar o trabalho da Funai em âmbito judicial.

Ontem, na aldeia Sassoró (em Tacuru), o estudo foi alvo de uma celebração especial: o Jeroki Guassu. O ritual de danças e rezas, que pediu proteção aos grupos de trabalho, aconteceu durante a Aty Guassu, reunião dos gurani-caiuás. Com a presença de 60 lideranças, os indígenas repassaram aos procuradores as dificuldades que enfrentam nas respectivas aldeias.

Na Aty Guassu, o guarani foi a língua oficial, com tradução para os representantes do Ministério Público Federal.

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