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Cidades

Para secretário, causa de morte não foi febre amarela

Redação | 25/01/2008 09:48

O secretário de Saúde de Maracaju, José Marcondes Ribeiro, afirmou ao Campo Grande News que considera improvável que tenha sido febre amarela a causa da morte do empresário Nelson Macho Ribeiro, de 44 anos, que morreu ontem à tarde no Hospital Universitário de Campo Grande, depois de vir transferido, na segunda-feira, do Hospital Municipal do município. O fato de o empresário ter apresentado um sintoma comum à febre amarela, os olhos e pele amarelecidos, e a ocorrência recente de mortes pela doença fez com os médicos pedissem exames relativos a ela, assim como de outras enfermidades, como leptospirore e hepatite. O resultado está previsto para sair na segunda-feira, segundo o Lacen (Laboratório Central) de Campo Grande informou ao secretário.

A crença de que não deve se tratar de mais um caso de febre amarela, explicou o secretário, se baseia no histórico clínico do paciente. Ribeiro disse que o empresário não apresentou febre, um dos sintomas mais clássicos da doença, tanto que dá nome ela. O secretário comentou que o paciente havia procurada a rede municipal de saúde no dia 16 de janeiro, mas não chegou a se consultar.

No dia 20, retornou reclamando de dor abdominal, quando foi internado no Hospital Municipal. No dia 21, o quadro piorou, com a apresentação de icterícia, ou seja, cor amarelada na pele e nos olhos, indicando alguma disfunção hepática, e foi providenciada a transferência para o Hospital Universitário de Campo Grande, onde o paciente morreu na quinta-feira. Ribeiro será seputado nesta tarde.

O secretário foi às rádios da cidade hoje para tranquiliar a população, depois que a notícia sobre a possibilidade de a morte ter ocorrido por febre amarela. Segundo ele, desde ontem não há vacina contra a doença em Maracaju. Uma nova remessa, de 5 mil doses, foi pedida à Secretaria Estadual de Saúde.

Embora não tenha sido registrado na cidade nenhum caso de reação à vacina, o secretário repetiu o alerta de que repetir a dose sem necessidade, num intervalo menor que dez anos, pode provocar problemas. No HU, há um caso, segundo apurou a reportagem, de uma pessoa internada por reação à vacina.

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