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Cidades

Para secretário, MS é barreira contra invasão de armas, drogas e contrabando

Aline dos Santos | 28/09/2012 11:30
Lorenzetto (ao centro) comparou trabalho do Estado a castigo eterno. (Foto: Minamar Júnior)
Lorenzetto (ao centro) comparou trabalho do Estado a castigo eterno. (Foto: Minamar Júnior)

Último trecho de Brasil em 1.500 quilômetros de fronteira com Bolívia e Paraguai, Mato Grosso do Sul é barreira para que armas, drogas e contrabando não invadam o país.

“Seria a invasão total de todas as mercadorias do Paraguai e Bolívia. Sem esse trabalho, São Paulo e Rio de Janeiro teriam mais circulação de armas”, afirmou o secretário estadual de Fazenda, Mário Sérgio Lorenzetto, durante a abertura da reunião do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária).

Diante dos secretários de Fazenda de todas as unidades da federação, ele comparou a ação de repressão em Mato Grosso do Sul ao trabalho de Sísifo, que, na mitologia grega, foi condenado a carregar uma pedra de mármore ao cume do monte Olimpo, quando chegava, a pedra rolava para a base.

Lorenzetto relatou casos em que veículo da secretaria de Fazenda foi cravado de tiros e ação contra servidores, um deles trancado em um caminhão com maconha. Ou descoberta de 80 depósitos abarrotados de contrabando na fronteira com a Bolívia. Segundo o secretário, o Estado conta com a “fortíssima” união da Sefaz, Polícia Federal, Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas) e Receita Federal.

O Confaz, realizado em Campo Grande nesta sexta-feira, foi aberto pelo secretário-executivo do Ministério da fazenda, Nelson Henrique Barbosa, e pelo governador André Puccinelli (PMDB).

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