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Cidades

Para Sindicato, vigilantes agiram certo na troca de tiro

Redação | 04/09/2009 07:35

Para o Sindicato dos Empregados em Empresas de Segurança e Vigilância de Transporte de Valores de Campo Grande e Região, os vigilantes que trocaram tiros com bandidos no início da noite de ontem, no Comper da Mascarenhas de Moraes, agiram corretamente.

O presidente da entidade, Celso Adriano Gomes, afirma que os bandidos atiraram primeiro e que os vigilantes tiveram cuidado com as pessoas que estavam no supermercado.

"Tudo indica que o tiro que atingiu a senhora foi disparado pelos bandidos e não pelo vigilante. Nós temos por princípio defender a vida", afirma.

A cliente atingida, Aurelina Fátima Silva, de 55 anos, está no centro cirúrgico da Santa Casa, consciente, e passa bem.

Os dois vigilantes atingidos por disparos, Ronaldo Veloso Ferreira e Fábio Luis Gonçalves, foram levados para a Santa Casa, submetidos a cirurgias e passam bem. Os tiros atingiram o colete de Fábio na altura do peito e abdômen. Um projétil atingiu o braço do vigilante.

Já Ronaldo foi atingido no cotovelo e o projétil se alojou próximo ao punho. Segundo Celso, os dois são experientes e trabalham com transporte de valores há cinco ou seis anos.

Segundo Celso, ambos receberam assistência integral da Protege, mas a entidade deve preparar uma movimentação para alertar sobre os riscos aos quais os trabalhadores do ramo estão expostos.

Um ponto ressaltado por ele é que as armas usadas por bandidos são bem mais avançadas. "Eles têm armas de alto calibre, bem mais potentes, como pistola 380, .40 e 765", afirma, ressaltando que a maioria dos vigilantes trabalha com calibre 38, que arma de impacto.

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