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Cidades

Patrões vão oferecer 8% de aumento aos vigilantes

Redação | 18/04/2009 09:28

Depois de uma reunião que durou até altas horas da noite de ontem, o sindicato das empresas de vigilância está disposto melhorar a proposta para os funcionários e conceder um reajuste de 8%.

"Hoje, vamos tentar entrar em contato com o sindicato dos trabalhadores para sinalizarmos com nossa proposta", disse o presidente do Sindicato das Empresas de Vigilância, Francisco Moura.

A paralisação dos vigilantes causou o fechamento de várias agências bancárias esta semana em Campo Grande que, por falta de segurança são obrigadas a fecharem as portas. Ontem, uma liminar, concedida pela Justiça do Trabalho às empresas de segurança, determinou que 30% dos vigilantes retornassem ao trabalho.

Com isso, segundo Moura, será suficiente para que todas as agências bancárias da cidade estejam abertas na segunda-feira. "Com 30% dos funcionários trabalhando dá para remanejarmos pessoal da segurança residencial, por exemplo, para os bancos e desta forma minimizamos os prejuízos e transtornos para a população", explica.

O Sindicato dos Vigilantes está requerendo um aumento de 18%, que seria para cobrir as perdas com a inflação e adicionar um ganho real aos salários. Eles ainda querem mais 30% por exercerem uma atividade de risco, como já é praticado em alguns Estados do país.

Em espera - Questionado sobre o complemento por risco de vida que os trabalhadores pedem, Moura disse que o sindicato patronal não pretende conceder, porque existe um projeto de lei tramitando na Câmara dos Deputados que deve estabelecer o benefício para todos os vigilantes do país.

"Não se trata de insensibilidade das empresas. Mas nós não podemos simplesmente chegar para nossos clientes e dizer que vamos aumentar em mais de 30% o custo do serviço, sendo que a inflação no período foi de pouco mais de 6%. Por outro lado, se a lei nos obrigar, é diferente", defende Moura.

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