Perícia criminal enfrenta falta de pó para identificação de impressão digital
Peritos papiloscopistas, de Mato Grosso do Sul reclamam que alguns serviços estão sendo prejudicados por falta de material. A informação é de que há pelo menos 30 dias falta um pó químico, produto utilizado para tirar impressões digitais.
De acordo com o presidente do Conselho Comunitário de Segurança do Centro, Adelaido Luiz Spinosa, sem o material fica impossível ser realizado o trabalho de identificação por meio das impressões digitais.
A presidente do Sinpap (Sindicato dos Papiloscopistas e Peritos Oficiais de Mato Grosso do Sul), Vandra Jacques, disse que infelizmente a quantidade distribuída é pouca e não supre a necessidade do Estado. “Esses produtos são as nossas ferramentas de trabalho, sem eles o resultado fica comprometido”, relata.
A assessoria de imprensa da Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública) admite que faltam alguns produtos e afirma que já foi aberto processo licitatório para reposição.
Ainda de acordo com assessoria os atendimentos estão sendo feitos normalmente, mas como existe uma diversidade de pós, conforme a superfície de onde se precisa extrair a impressão, alguns estão em falta.
Para a presidente do Sinpap, os trabalhos são prejudicados e quem sofre com a falta de produtos é a sociedade. “O delegado solicita e nós vamos, mas infelizmente não temos como trabalhar”, reclama.