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Cidades

Peritos diagnosticam propriedades que margeiam Guariroba

Redação | 24/04/2009 18:59

Peritos do Daex (Departamento de Apoio à Execução) e do Núcleo de Geoprocessamento do MPE (Ministério Público Estadual) estão traçando um diagnóstico ambiental de 60 propriedades que margeiam o córrego Guariroba, em Campo Grande. A ação conjunta teve início em setembro do ano passado, pela 26ª Promotoria de Justiça do Meio Ambiente.

Foram instaurados 60 inquéritos civis visando a adequação das propriedades rurais à legislação ambiental, mediante o envolvimento dos produtores, entidades estatais, municipais e associações.

Mara Cristiane Crisóstomo Bravo, promotora de Justiça, alega que os inquéritos consistem na reconstrução e na preservação do bioma mediante a manutenção dos recursos hídricos, de forma a garantir plena vazão do córrego e a qualidade da pureza da água.

Campo Grande também foi indiciada em inquérito civil autônomo visando à conservação das estradas municipais e para que, como gestor da APA (Área de Proteção Ambiental), apresente uma política ambiental de incentivos financeiros a ser implementada aos produtores rurais que se comprometerem a cumprir à legislação ambiental.

O assoreamento do córrego, conforme a promotora, é o principal problema existente na região, ocasionado pela agricultura de pastagem sem a realização de medidas de conservação de solo, que por sua vez provoca processos erosivos, voçorocas, lixiviação, pisoteio do gado nas margens do curso d'água, das nascentes, destruição da mata ciliar e da reserva legal.

A área total do córrego Guariroba é de aproximadamente 36 mil hectares, ocupados por pastagens nas áreas com maiores altitudes. Sua sub-bacia hidrográfica integra a Bacia do Paraná.

O córrego é responsável pelo abastecimento de cerca de 51% de água potável de Campo Grande.

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