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Cidades

Perto de nomear superintendente, Incra desbloqueia R$ 44 milhões para MS

Fabiano Arruda | 13/04/2011 09:46

Presidente nacional do instituto deu garantia à Fetagri em audiência ontem em Brasília

Ontem, trabalhadores sem-terra fizeram caminhada pelo centro da Capital, cobrando a liberação do dinheiro. (Foto: JOão Garrigó)
Ontem, trabalhadores sem-terra fizeram caminhada pelo centro da Capital, cobrando a liberação do dinheiro. (Foto: JOão Garrigó)

O Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) desbloqueou R$ 44 milhões para Mato Grosso do Sul, segundo informações da Fetagri/MS (Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Mato Grosso do Sul). Delegação de 50 sindicalistas esteve ontem com o presidente do Incra, Celso Lacerda, em audiência em Brasília (DF).

Além dos sindicalistas, o governador André Puccinelli também se reuniu com Lacerda. A reivindicação em comum foi a reativação do Incra no Estado e a nomeação de um novo superintendente, que deve sair nesta semana.

Os R$ 44 milhões devem ser aplicados na construção de moradias nos assentamentos, que estão paralisadas desde o final do ano passado, quando escândalo de corrupção interna abalou o instituto em MS.

Os recursos de outros projetos para do Estado, inclusive para vistoria de novas áreas para reforma agrária, também serão liberados. Também houve a garantia que o órgão libere ainda R$ 428 mil para vistoria de áreas para reforma agrária, informa a Fetagri.

“Celso Lacerda nos recebeu, nos ouviu e entendeu o drama que Mato Grosso do Sul vem atravessando com a paralisação das atividades do Incra na região desde que os trabalhos foram interrompidos por denúncias de fraude interna do órgão”, comentou Adão de Souza Cruz, secretário de Política Agrária e Meio Ambiente da Fetagri, que integra a comitiva de MS.

No dia 26 de abril, dirigentes nacional do instituto devem visitar Mato Grosso do Sul para uma reunião com a Fetagri e Ministério Público Federal para discutir alguns assuntos relativos aos problemas locais. Vão discutir também sobre o retorno do fornecimento de cestas básicas para 17 mil famílias ligadas à federação e que estão assentadas ou acampadas no Estado.

“O processo de reforma agrária não pode parar. Se houver irregularidades é preciso sim investigar e punir quem quer que seja”, comentou o presidente da Fetragri/MS, Geraldo Teixeira, segundo informações da assessoria

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