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Cidades

PF apreendeu 100 quilos de cocaína com traficantes de MS e SC

Aline Queiroz | 09/12/2010 18:28

Grupo usava furadeira para cobrar dívidas

Durante as investigações da Operação Quijarro, a PF (Polícia Federal) apreendeu 100 quilos de cocaína com a quadrilha de traficantes que agia em Mato Grosso do Sul e Santa Catarina. Ao todo, 16 mandados de prisão foram expedidos para a ação deflagrada hoje, dos quais 13 são de MS, dez pessoas foram presas no Estado.

Dez mandados de prisão preventiva foram expedidos para Campo Grande, além de dois de prisão temporária e seis de busca e apreensão.

Para Corumbá foram expedidos um mandado de prisão preventiva e outro temporária. Já para Ladário foi um mandado de prisão preventiva e outro de busca e apreensão.

Os outros três presos com base em mandado de prisão preventiva são de Balneário Camboriu, Itajaí, e Navegantes.

Em Campo Grande, apenas um mandado de prisão não foi cumprido, porém, os nomes dos presos não são divulgados.

Entre os presos apontados como integrantes da quadrilha está um empresário que atua no transporte de passageiros em vans e na área de alimentação. O nome do preso é mantido em sigilo.

Também está preso Jackson Morales Barreto, que chegou a registrar boletim de ocorrência para denunciar que havia tido a mão furada por agiotas, enquanto, na verdade, sofreu coação dos traficantes porque devia droga aos bandidos.

Um casal boliviano também conseguiu escapar à prisão. Os dois moram em Puerto Quijarro e vinham com frenquência a Corumbá. A operação tem este nome porque os presos são apontados com um dos mentores da quadrilha na região.

Outro braço forte deste grupo é o empresário que foi preso. Todos foram encaminhados ao Presídio de Trânsito.

Entre os acusados desta operação também estão cinco detentos de presídios do Estado.

Quanto às pessoas que seriam presas em Santa Catarina, há a confirmação de pelo menos um mandado de prisão cumprido.

Os mandados de prisão temporária têm validade de 30 dias.

A ação tinha objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada no tráfico internacional de cocaína, introduzida pela região de fronteira entre as cidades de Corumbá (MS), distante 419 quilômetros da capital, e Puerto Quijarro, na Bolívia, e redistribuída para outros estados, especialmente Santa Catarina, a partir de Campo Grande.

As investigações constataram a troca de veículos por drogas, a contratação de “mulas” para transportar drogas no organismo.

A quadrilha praticava sequestro, coação moral e violência física contra os próprios integrante, a exemplo do ocorrido na ocasião em que usaram uma furadeira elétrica para furar as mãos de um envolvido que teria extraviado droga pertencente à organização criminosa.

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