PF prende 2 e apreende dinheiro, armas e joias em MS
A Operação Matriz, desencadeada nesta manhã pela Polícia Federal em quatro estados e no Paraguai, cumpriu dois mandados de prisão em Ponta Porã. Uma pessoa ainda está foragida.
Os nomes dos presos não foram divulgados pela Polícia. Um deles é empresário e tem uma mecânica na fronteira.
Ainda em Ponta Porã, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão e apreendidos R$ 36 mil, 3 mil dólares, dois veículos, três armas cujos modelos não foram divulgados e joias.
Quarenta policiais federais participaram da operação na fronteira de MS. Ao todo, a operação contou com 250 policiais e cumpriu mandados também nos estados de MT, SC, RS e no Paraguai, expedidos pela Justiça Federal de Caxias do Sul (RS). Uma pessoa que seria presa em São Paulo está foragida.
Os presos de Ponta Porã serão ouvidos e devem permanecer na carceragem da Polícia Federal. Conforme informado pela Polícia Civil de Caxias do Sul, os dois eram responsáveis por comprar a droga de um traficante preso no Paraguai e distribuir para a região sul do País, no RS e SC.
Dos 41 mandados de prisão expedidos pela Justiça do RS, 36 foram cumpridos nos quatro estados e no Paraguai.
Segundo a PF, as investigações começaram há cerca de dois anos com apoio da Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai. A apuração apontou que um traficante brasileiro preso no Paraguai era o articulador do envio mensal de meia tonelada de pasta-base de cocaína para os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, além de grande quantidade para outros estados.
A droga era transportada do Paraguai por rodovias, escondida em veículos, ou em pequenos aviões, que arremessavam os pacotes de cocaína para serem recolhidos por outros traficantes ligados ao grupo.
Um desses lançamentos foi interceptado pela Polícia Federal na região de Uruguaiana, em 22 de julho deste ano, ocasião em que foram apreendidos 61 quilos da droga jogados de uma aeronave paraguaia.
Agora a Polícia irá analisar o material apreendido para concluir o inquérito e encaminhar à Justiça.
