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Cidades

PF temia fuga ao Paraguai de autoridades e empresários

Redação | 08/07/2009 16:09

A Polícia Federal pediu a prisão temporária dos 42 políticos, empresários e funcionários públicos presos na Operação Owari, porque temia a fuga deles para o Paraguai. A proximidade com a fronteira foi uma das razões consideradas pela juíza da 1ª Vara Criminal de Dourados, Dileta Terezinha de Souza Thomaz. Dourados fica a 100 quilômetros e Ponta Porã faz divisa seca com o país vizinho.

"Há indícios suficientes a respeito da autoria e envolvimento dos representados nesses crimes de natureza grave, existindo fundadas razões para a decreteação da prisão temporária dos indiciados", destacou a magistrada na decisão que decretou a prisão temporária de 38 pessoas, incluindo os vice-prefeitos de Dourados e de Ponta Porã, respectivamente, Carlinhos Cantor (PR) e Eduardo Esgaib Campos (DEM), e dos presidentes das Câmaras Municipais de Dourados, Sidlei Alves (DEM) de Naviraí, José Odair Gallo (PDT).

A Delegacia da Polícia Federal de Dourados informou que os 42 presos foram indiciados por fraude em licitações públicas, corrupção passiva, prevaricação e formação de quadrilha. Além disto, os 14 delegados, que ouviram os 42 presos ontem, indiciaram individualmente por outros crimes.

As fraudes atingiram licitações nas áreas de saúde, obras públicas, arrecadação, serviços funerários e prestação de serviços. Como os crimes são considerados de natureza estadual e ninguém possui foro privilegiado, o delegado Bráulio Galloni pediu a autorização à Justiça Estadual e não a Federal.

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