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Cidades

Planos de saúde terão de cobrir teste para o zika vírus a partir de julho

Fernanda Mathias | 07/06/2016 08:17
O grupo prioritário para exames são gestantes, bebês filhos de mães com diagnóstico de infecção pelo vírus, bem como aos recém-nascidos com malformação congênita (Foto: Marcos Ermínio)
O grupo prioritário para exames são gestantes, bebês filhos de mães com diagnóstico de infecção pelo vírus, bem como aos recém-nascidos com malformação congênita (Foto: Marcos Ermínio)

Norma da a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), publicada ontem, 06, determina a incorporação extraordinária de exames para detecção de vírus zika à lista que estabelece a cobertura obrigatória que os planos de saúde devem oferecer aos seus beneficiários.

Assim, em 30 dias a contar da publicação, os planos já terão de incorporar o exame, por se tratar de uma emergência em saúde pública decretada pela Organização Mundial da Saúde (OMS)”, informou a diretora de Normas e Habilitação dos Produtos da ANS, Karla Coelho.

Os exames previstos são o PCR (Polymerase Chain Reaction) para detecção do vírus nos primeiros dias da doença; o teste sorológico IgM, que identifica anticorpos na corrente sanguínea; e o IgG para verificar se a pessoa já teve contato com zika em algum momento da vida.

Os exames deverão ser assegurados para gestantes, bebês filhos de mães com diagnóstico de infecção pelo vírus, bem como aos recém-nascidos com malformação congênita sugestivas de infecção pelo zika, os grupos considerados prioritários para detecção, diante da associação ao risco de microcefalia nas crianças, quando o cérebro delas não se desenvolve de maneira adequada.

Em fevereiro, a ANS reforçou que a cobertura do teste-rápido para dengue é obrigatória, assim como a do teste-rápido para chikungunya. Desde o ano 2000, os planos de saúde são obrigados a cobrir também a sorologia para dengue (pesquisa de anticorpos) e exames complementares que auxiliam o diagnóstico, como hemograma, contagem de plaquetas, dosagem de albumina sérica e transaminases.

Casos – Mato Grosso do Sul notificou 18 casos suspeitos, de acordo com dados do Ministério da Saúde, dos quais dois foram confirmados, 14 descartados  e dois ainda aguardam resultados. A última atualização dos dados foi feita em 1º de junho.

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