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Cidades

PM condiciona conversa com presos à liberação de agente

Redação | 21/04/2008 07:11

Já dura 20 horas a rebelião dos presos do Centro de Triagem, no complexo penal de Campo Grande. A Polícia Militar suspendeu as negociações com os presos e condiciona a retomada à liberação do agente penitenciário feito refém, segundo informou o responsável pela Comunicação da corporação, major Paulo Rogério de Carvalho. No local continua suspenso o fornecimento de água e de luz.

Ele assegura que a PM não fará represálias ao motim, mas adianta que em seguida haverá um pente-fino nas celas. Um dos pontos acordado ontem foi garantir a presença dos advogados dos presos. Também já está definido que serão feitas algumas transferências, mas os nomes dos presos e os locais para onde eles vão não foram divulgados.

Além do agente, ainda são mantidos reféns no local 66 mulheres e 10 homens, todos visitantes. Há seis mulheres que estão gestantes. Ontem uma gestante foi liberada por que estava passando mal. Os presos teriam dado a ela dois medicamentos que ela não soube dizer quais eram e ela começou a passar mal.

Os presos querem a presença da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e representantes do Centro de Defesa dos Direitos Humanos. Eles estão temerosos quanto a represálias. O detento Augusto César Souza, apontado como o líder da rebelião seria na verdade o porta-voz, segundo a PM.

O motim envolveria um grupo de organizadores e teria sido motivado por uma tentativa frustrada de fuga. No local há 175 presos, mas não são todos os envolvidos na rebelião.

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