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Cidades

PM reage e PRF desiste de fiscalizar trânsito da cidade

Redação | 26/03/2009 13:37

A PRF (Polícia Rodoviária Federal) desistiu das fiscalizações que seriam feitas durante um ano, a partir de hoje, na área urbana de Campo Grande. A corporação voltou atrás após reação da PM (Polícia Militar).

"A PRF não teve iniciativa da parceria. Foi uma solicitação da Prefeitura, mas como a PM acha que vamos usurpar, não tenho problema nenhum em rever", afirmou o superintendente da PRF, Valter Favaro.

O superintendente diz que a idéia de colocar policiais rodoviários federais nas ruas da Capital partiu da Agetran (Agência Municipal de Trânsito).

Segundo Favaro, o termo de cooperação assinado nesta quinta-feira será revisto. "Vou conversar com o prefeito e ver o que ele quer fazer. A PRF não pode ajudar a Agetran, mas a Agetran pode ajudar a PRF, sem problema nenhum". "A intenção da PRF é só colaborar", finalizou Favaro.

Pela parceria, a PRF iria atuar no perímetro urbano durante um ano. O coronel Carlos Alberto David dos Santos, chefe do Estado Maior da Polícia Militar, disse que a PM e o governo do Estado foram pegos de surpresa com a notícia e que considera a situação "ilegal, inconstitucional e uma afronta à PM".

Segundo ele, a PM tem totais condições de dar segurança durante a Expogrande (Exposição Agropecuária de Campo Grande), quando aconteceria a estréia dos patrulheiros federais na cidade. Foram destacados 200 homens para atuar no evento.

O advogado constitucionalista André Luiz Borges Netto, afirmou que o trabalho da PRF no perímetro urbano fere a constituição federal e que todas as autuações poderiam ser contestadas na Justiça.

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