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Cidades

Pobres são velados em sacos de lixo e caixões frágeis

Redação | 18/09/2010 16:28

Famílias de Campo Grande que não têm dinheiro para pagar um funeral são enterradas em sacos plásticos de lixo e em caixões frágeis, sem qualquer acabamento, amarrados com um arame.

De acordo com a edição de hoje do jornal Correio do Estado, os corpos também não são limpos "e o descaso é evidente".

Apesar de as pessoas carentes terem direito ao auxílio funeral, o trabalho das funerárias não é fiscalizado.

Em entrevista àquele jornal, a diarista Sebastiana Soares do Prado, de 65 anos, se surpreendeu com as condições em que o marido foi entregue para ser enterrado: um caixão de madeirite (compensados de madeira) e embrulhado por um saco plástico de lixo, sem ter passado por qualquer processo de limpeza.

"A gente é pobre, mas não é cachorro. O que fizeram com ele é uma vergonha", disse.

Ainda de acordo com a reportagem, a Prefeitura disse que o auxílio às famílias de baixa renda é feita pelas funerárias que detém a concessão, obtida por licitação, e "deve ter qualidade".

Já a funerária, que não foi identificada, disse que a urna usada no velório do marido de Sebastiana é padrão.

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