Polícia apreende suspeito de assassinato na Popular
Policiais civis apreenderam esta manhã na Avenida Duque de Caxias, em Campo Grande, um adolescente de 17 anos, que confessou ter feito os disparos que mataram Giovane Lopes Duarte, na Vila Popular. O crime foi durante a madrugada. A polícia suspeita que o jovem não seja o responsável pelos tiros e que esteja acobertando o real autor.
O adolescente está sendo ouvido neste momento. Ele estava na garupa de uma moto, de carona, quando foi abordado pela polícia. O garoto disse ter atirado contra Giovane por conta de uma rixa antiga. Afirmou que ontem sofreu ameaças de morte e resolveu se antecipar.
A polícia recebeu informação que o adolescente saiu de um bar, em uma moto, para matar Giovane. Ele alega, porém, que o crime não contou com participação de mais ninguém, que ele desceu da moto e agiu sozinho.
Na versão do garoto, Giovane teria corrido, junto de outro adolescente que pulou um muro. Giovante não conseguiu pular o muro. "Aí eu sapequei ele", afirmou o garoto. A arma usada no crime foi um revólver calibre 38. O garoto alega que a arma foi herança de um avô. Disse também, que vendeu a arma de manhã, mas com ele não foi encontrado nenhum dinheiro.
Essa é a principal contradição que faz com que a polícia considerem as declarações não convincentes. A Polícia desconfia que ele esteja tentando acobertar um rapaz chamado "Ismael", que é maior de idade.
Testemunhas disseram à polícia que o crime foi motivado pela rivalidade entre gangues do bairro Santa Mônica e Vila Popular. Duas adolescentes, amigas da vítima, disseram que um comerciante da região estaria financiando a gangue do Santa Mônica para repelir os integrantes do outro grupo. Segundo as testemunhas, o comerciante forneceria armas, dinheiro e bebidas. A vítima teria envolvimento com a gangue da Vila Popular e os autores do Santa Mônica.
