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Cidades

Polícia começa a desmantelar rinha de galos

Redação | 09/07/2008 16:27

A descoberta no último domingo do galpão onde eram realizadas rinhas de galo, em Campo Grande, levou a Polícia Civil a localizar criadouros das aves em diferentes pontos da cidade, a começar a desmantelar o esquema das rinhas e revelar como a jogatina funciona, com envolvimento de servidores públicos e até um militar.

Desde a prisão das quatro pessoas, a Decat (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Ambientais e Proteção ao Turista) já recebeu quatro denúncias. Até agora, cinco criadores já foram identificados como pessoas que "abastecem" as rinhas.

Uma das denúncias foi verificada na tarde desta quarta-feira, na Rua Alberto Lamengo, no bairro José Abrão.

No terreno, onde fica uma caixa d´água, os policiais encontraram 12 galos da raça índio e duas galinhas. Aves dessa espécie são conhecidas como galos de briga.

Foram apreendidas esporas, roupas colocadas nos animais para as rinhas e ainda equipamentos usados em galos de briga. Também foi encontrado no terreno um círculo de metal chamado rebolo, comumente usado para cercar as aves durante as brigas.

Galeria de fotos

O morador da casa, Sérgio Miranda Paschoal, disse foi detido em 28 de dezembro do ano passado por maus-tratos a animais. Apesar disso, alega que não promove rinhas, não freqüenta e que apenas cria galos.

Ele irá prestar depoimento nesta quinta-feira na Decat, que também hoje encontrou sete galos índio, em uma segunda operação no Jardim Canguru.

As aves estavam feridas e tinham esporas cortadas, o que configura a exploração dos animais em rinhas. Para definir o motivo que o leva a treinar os animais, Sérgio afirma que é movido pela "paixão".

Na segunda-feira a polícia localizou o total de 430 galos que seriam usados em rinhas em três chácaras que ficam na região do bairro Paulo Coelho Machado. Bairro em que fica a

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