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Cidades

Polícia descarta tráfico de drogas na morte de tatuador

Redação | 12/09/2008 10:08

Após ouvir o traficante Wandilney Garcia Jará, 42 anos, a Polícia Civil descartou a hipótese do assassinato do tatuador Luciano Estevão dos Santos, o Johnny, ter ligação com o tráfico de drogas.

Com isso, fica reforçada a tese de crime de passional. A polícia agora pretende chegar ao autor dos dois tiros que mataram o tatuador, e então prender o mandante, já que o principal suspeito, Miguel Bacargi, continua a negar qualquer relação com o homicídio.

O delegado Luís Carlos Rodrigues da Silva, da DEH (Delegacia Especializada de Repressão a Homicídios), acredita estar próximo da elucidação do caso.

Nei, como o traficante é conhecido, foi ouvido nesta sexta-feira pelo delegado e negou que tenha envolvimento com a morte de Johnny.

De acordo com o delegado, Nei afirmou ser amigo do tatuador há três anos e que Johnny não sabia que ele traficava, apenas que era usuário. Os dois se conheceram na Doutrina Espiritual do Vale do Amanhecer, cuja sede é no bairro Los Angeles, e ficaram amigos.

Nei disse que fazia tratamento para se livrar das drogas na Doutrina, informação que já havia sido passada à polícia por Cássia Álvares, viúva do tatuador.

Segundo Luís Carlos, Nei era freqüentador do estúdio de Johnny, que tatuou de graça no peito do amigo, o nome do filho.

O traficante ficou emocionado, chegou a chorar no depoimento e a cobrar da polícia a elucidação do caso. Declarou ainda que cerca de um ano antes da morte,

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