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Cidades

Polícia destrói 1 milhão de pés de maconha na fronteira

Redação | 23/10/2008 16:30

Polícia Federal e Senad (Secretaria Nacional Anti-drogas) do Paraguai destruíram 1.125 milhões de pés de maconha plantados em 125 hectares na região de fronteira com o Brasil. Com a ação, a estimativa é de que deixaram de ser produzidas 390 toneladas da droga, um prejuízo de U$ 4 milhões para os traficantes.

Seis brasileiros foram presos, todos estariam ligados ao PCC (Primeiro Comando da Capital). O grupo estava na Fazenda Jericó, que pertence a Carlos Antônio Caballero, o "Capillo", preso há uma semana com cocaína boliviana. A área fica a 13 quilômetros da fronteira com Mato Grosso do Sul. Capillo é apontado como um dos chefes do crime organizado no Paraguai.

Os policiais também estiveram na fazenda Campanai, em Pedro Juan Caballero, fronteira com Ponta Porã, que segundo a Polícia pode ser propriedade do traficante carioca Fernandinho Beira-Mar, preso em Campo Grande.

A operação batizada de Nova Aliança foi concentrada na região norte do Paraguai, numa zona conhecida como corredor da droga, pela circulação expressiva de entorpecente, explica a Polícia Federal.

O trabalho durou dez dias e flagrou 42 acampamentos clandestinos de produção da maconha em território paraguaio. Também foram apreendidas 16 prensas, 474 quilos de sementes e 12 toneladas da droga, já prontas para venda.

Para apoiar a operação em terra, o ar dois helicópteros faziam o reconhecimento das áreas para localizar as plantações, na maioria das vezes escondidas em mata fechada.

Brasileiros e paraguaios também tiveram apoio dos governos do Chile e da Bolívia, no total com cerca de 80 homens envolvidos no combate ao tráfico.

Apesar da quantidade de pés da planta destruídos, a avaliação é de que em 13 anos de convênio entre Brasil e Paraguai, e três edições da operação Nova Aliança,

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